Hollande critica Sarkozy por minimizar importância da mudança climática
Paris, 27 set (EFE).- O presidente francês, o socialista François Hollande, criticou nesta terça-feira sem usar nomes seu antecessor e pretendente a um novo mandato no Eliseu, Nicolas Sarkozy, por ter minimizado a importância da mudança climática.
Hollande, que apresenta como uma das grandes conquistas de seu mandato a assinatura em Paris em dezembro de 2015 do acordo internacional para lutar contra a mudança climática, disparou contra os que semeiam dúvidas sobre os conhecimentos científicos estabelecidos comparando os mesmos com meras opiniões.
Perante dezenas de pesquisadores em um ato de comemoração do 350° aniversário da Academia de Ciências, o francês denunciou os que dão o mesmo valor às opiniões "dos sábios e dos charlatões", o risco de "pôr em perigo os conhecimentos mais seguros, os que são elaborados pacientemente e cuidadosamente, e com os quais concorda toda a comunidade científica".
Como exemplo, Hollande se referiu aos que dizem que o aquecimento climático é um exagero, aos que negam a evolução das espécies, aos que afirmam que a Aids é um castigo ou aos que sustentam que a criminalidade é uma consequência imutável da genética.
Hollande se queixou que desta maneira duvidam de forma permanente dos conhecimentos científicos.
Essas palavras ganham uma força particular duas semanas depois que Sarkozy insistiu que "o homem não é o único responsável" pelo aquecimento global, com o argumento de que nos últimos 4,5 bilhões de anos o clima da Terra sofreu alterações que não são atribuíveis aos humanos.
As declarações do líder conservador, que em sua campanha para as primárias da direita e do centro deixou clara suas posições beligerantes com o ecologismo político, geraram múltiplas críticas, inclusive dentro de seu partido, Os Republicanos.
Hollande, que apresenta como uma das grandes conquistas de seu mandato a assinatura em Paris em dezembro de 2015 do acordo internacional para lutar contra a mudança climática, disparou contra os que semeiam dúvidas sobre os conhecimentos científicos estabelecidos comparando os mesmos com meras opiniões.
Perante dezenas de pesquisadores em um ato de comemoração do 350° aniversário da Academia de Ciências, o francês denunciou os que dão o mesmo valor às opiniões "dos sábios e dos charlatões", o risco de "pôr em perigo os conhecimentos mais seguros, os que são elaborados pacientemente e cuidadosamente, e com os quais concorda toda a comunidade científica".
Como exemplo, Hollande se referiu aos que dizem que o aquecimento climático é um exagero, aos que negam a evolução das espécies, aos que afirmam que a Aids é um castigo ou aos que sustentam que a criminalidade é uma consequência imutável da genética.
Hollande se queixou que desta maneira duvidam de forma permanente dos conhecimentos científicos.
Essas palavras ganham uma força particular duas semanas depois que Sarkozy insistiu que "o homem não é o único responsável" pelo aquecimento global, com o argumento de que nos últimos 4,5 bilhões de anos o clima da Terra sofreu alterações que não são atribuíveis aos humanos.
As declarações do líder conservador, que em sua campanha para as primárias da direita e do centro deixou clara suas posições beligerantes com o ecologismo político, geraram múltiplas críticas, inclusive dentro de seu partido, Os Republicanos.
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