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Jornal britânico diz que príncipe Charles temeu ser morto no funeral de Diana

27/09/2016 07h11

Londres, 27 set (EFE).- O príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, temeu ser assassinado no dia do funeral de Diana, Princesa de Gales, morta em agosto de 1997, em um acidente de trânsito em Paris, segundo uma correspondente da realeza.

Ingrid Seward, especialista na família real, disse no Festival Literário de Henley (nos arredores de Londres) que o príncipe de Gales estava "extremamente nervoso" porque era visto como o "inimigo número um" após a morte de sua ex-mulher.

O funeral de Lady Di aconteceu no dia 6 de setembro de 1997, na Abadia de Westminster, após a chegada do cortejo fúnebre, que esteve acompanhado a pé pelas ruas de Londres pelo príncipe Charles, seus dois filhos - os príncipes William e Harry -, o conde de Spencer - irmão de Diana - e o Duque de Edimburgo.

Ingrid Seward acrescentou que o filho mais velho da rainha Elizabeth II foi "fatalista" sobre a possibilidade que um homem armado atirasse nele enquanto caminhava atrás do caixão, informou nesta terça-feira o jornal britânico "The Times".

"O príncipe Charles estava extremamente nervoso porque era o inimigo número um. Ele pensou 'se alguém saca uma arma e atira em mim, isso é (tudo)'. As ruas de Londres estavam em silêncio. Você poderia ouvir se caísse um alfinete. Você podia ouvir tudo que a multidão estava dizendo. Diziam 'olha ele, olha ele'. Era bastante desagradável", contou Ingrid Seward, sem fornecer suas fontes.

Antes da morte da princesa, os veículos de imprensa britânicos revelaram em detalhe a ruptura do casamento de Charles e Diana, que se casaram em 1981, e a relação extraconjugal que o herdeiro da coroa tinha com seu atual mulher, Camilla Parker, duquesa da Cornualha.