Macri diz que é "difícil acreditar que Nisman tenha se suicidado"
Buenos Aires, 29 set (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que é "difícil acreditar" que o promotor Alberto Nisman, que morreu em janeiro de 2015 em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas, tivesse se suicidado, em entrevista publicada nesta quinta-feira.
"É difícil acreditar que Nisman tenha se suicidado", disse Macri, após ser perguntado pelo site "Infobae" sobre a morte do promotor que investigava o atentado contra a associação israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994, e figura como o maior ataque contra interesses judaicos realizado em continente americano.
"O que eu penso é o mesmo que a grande maioria dos argentinos pensa", afirmou Macri, antes de garantir que, como presidente, quer assegurar "as condições para que a Justiça possa investigar livremente".
Nisman foi encontrado morto em sua residência em Buenos Aires com um tiro na têmpora no dia 18 de janeiro do ano passado e a investigação oficial ainda não conseguiu revelar se foi um suicídio, um suicídio induzido ou um assassinato, como sustenta a família do promotor.
Quatro dias antes de sua morte, Nisman tinha apresentado uma denúncia contra a então presidente, Cristina Kirchner, por ter supostamente acobertado os terroristas acusados pelo atentado contra a Amia, que posteriormente foi arquivada pela Justiça por inexistência de crime.
"As circunstâncias prévias não davam indícios de que o promotor, diante do anúncio da denúncia (contra Cristina), fosse se suicidar", opinou Macri.
"E digo isso somente partindo do bom senso", acrescentou o presidente.
Na semana passada, a Suprema Corte de Justiça da Argentina tirou a competência da causa sobre a morte de Nisman do tribunal ordinário de instrução e a elevou ao privilégio federal, de maior competência. EFE
ngp/rpr
"É difícil acreditar que Nisman tenha se suicidado", disse Macri, após ser perguntado pelo site "Infobae" sobre a morte do promotor que investigava o atentado contra a associação israelita Amia, que deixou 85 mortos em 1994, e figura como o maior ataque contra interesses judaicos realizado em continente americano.
"O que eu penso é o mesmo que a grande maioria dos argentinos pensa", afirmou Macri, antes de garantir que, como presidente, quer assegurar "as condições para que a Justiça possa investigar livremente".
Nisman foi encontrado morto em sua residência em Buenos Aires com um tiro na têmpora no dia 18 de janeiro do ano passado e a investigação oficial ainda não conseguiu revelar se foi um suicídio, um suicídio induzido ou um assassinato, como sustenta a família do promotor.
Quatro dias antes de sua morte, Nisman tinha apresentado uma denúncia contra a então presidente, Cristina Kirchner, por ter supostamente acobertado os terroristas acusados pelo atentado contra a Amia, que posteriormente foi arquivada pela Justiça por inexistência de crime.
"As circunstâncias prévias não davam indícios de que o promotor, diante do anúncio da denúncia (contra Cristina), fosse se suicidar", opinou Macri.
"E digo isso somente partindo do bom senso", acrescentou o presidente.
Na semana passada, a Suprema Corte de Justiça da Argentina tirou a competência da causa sobre a morte de Nisman do tribunal ordinário de instrução e a elevou ao privilégio federal, de maior competência. EFE
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