Acusações de machismo a Trump ecoam em local do último debate eleitoral
Las Vegas (EUA), 19 out (EFE).- As acusações de comportamentos machistas e abusos sexuais em direção ao candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, ecoaram pelo local que receberá o último debate entre o magnata e a democrata Hilary Clinton nesta quarta-feira.
A Universidade de Nevada, em Las Vegas, sediará a partir das 21h locais (23h em Brasília) o terceiro e último encontro entre Hillary e Trump antes das eleições presidenciais do dia 8 de novembro.
Um forte esquema de segurança e de imprensa tomou o campus universitário para o debate, por isso pequenos grupos de militantes dos dois candidatos tiveram que se reunir nos arredores do local.
Cerca de cem pessoas, entre elas muitos jovens, compareceram ao Anfiteatro Alumni para expressar apoio à ex-secretária de Estado com cartazes com mensagens feministas, contra o ódio e a discriminação e que também pediam melhoras para trabalhadores e estudantes universitários.
Uma das presentes é María Teresa Liebermann, de origem espanhola e que trabalha no estado de Nevada para a Battle Born Progress, uma organização que desenvolve suas atividades em causas como imigração e direitos trabalhistas.
Com um cartaz que dizia "Não ao ódio, não a Trump", Liebermann disse que o republicano "ofendeu as mulheres, os latinos, os imigrantes, as minorias e todas as pessoas que não são como ele".
Sobre o escândalo provocado por declarações machistas de Trump reveladas com a divulgação de um vídeo, a jovem afirmou que as palavras ditas pelo magnata não foram "surpreendentes" já que, em sua opinião, o republicano tinha um longo histórico de tratar mal as mulheres.
"As pessoas que querem votar nele precisam pensar se querem que essa pessoa nos represente, uma pessoa que diz que se pode fazer o que quiser com as mulheres porque é milionário. Isso é muito insultante como mulher, eu não quero essa pessoa como presidente", afirmou.
Especialistas em comunicação e política, especialmente do lado democrata, destacaram como este tema pode influenciar no resultado final da disputa.
"Estamos vendo uma queda de Donald Trump no voto feminino. Até entre as republicanas esse efeito começou a ser notado. Por exemplo, vimos comentários de mulheres evangélicas reclamando aos lideres de suas denominações que rejeitassem os comentários de Trump", comentou o presidente da empresa de consultoria democrata ProsperoLatino, José Dante Parra.
Além disso, previu que Hillary Clinton não ignorará o tema no debate e afirmou que "pode insistir na dignidade e na igualdade das mulheres e em seu direito de não serem abusadas".
"Trump simplesmente responderá com insultos pessoais e ameaças, provando novamente que carece do temperamento para ser líder mundial", analisou.
A Universidade de Nevada, em Las Vegas, sediará a partir das 21h locais (23h em Brasília) o terceiro e último encontro entre Hillary e Trump antes das eleições presidenciais do dia 8 de novembro.
Um forte esquema de segurança e de imprensa tomou o campus universitário para o debate, por isso pequenos grupos de militantes dos dois candidatos tiveram que se reunir nos arredores do local.
Cerca de cem pessoas, entre elas muitos jovens, compareceram ao Anfiteatro Alumni para expressar apoio à ex-secretária de Estado com cartazes com mensagens feministas, contra o ódio e a discriminação e que também pediam melhoras para trabalhadores e estudantes universitários.
Uma das presentes é María Teresa Liebermann, de origem espanhola e que trabalha no estado de Nevada para a Battle Born Progress, uma organização que desenvolve suas atividades em causas como imigração e direitos trabalhistas.
Com um cartaz que dizia "Não ao ódio, não a Trump", Liebermann disse que o republicano "ofendeu as mulheres, os latinos, os imigrantes, as minorias e todas as pessoas que não são como ele".
Sobre o escândalo provocado por declarações machistas de Trump reveladas com a divulgação de um vídeo, a jovem afirmou que as palavras ditas pelo magnata não foram "surpreendentes" já que, em sua opinião, o republicano tinha um longo histórico de tratar mal as mulheres.
"As pessoas que querem votar nele precisam pensar se querem que essa pessoa nos represente, uma pessoa que diz que se pode fazer o que quiser com as mulheres porque é milionário. Isso é muito insultante como mulher, eu não quero essa pessoa como presidente", afirmou.
Especialistas em comunicação e política, especialmente do lado democrata, destacaram como este tema pode influenciar no resultado final da disputa.
"Estamos vendo uma queda de Donald Trump no voto feminino. Até entre as republicanas esse efeito começou a ser notado. Por exemplo, vimos comentários de mulheres evangélicas reclamando aos lideres de suas denominações que rejeitassem os comentários de Trump", comentou o presidente da empresa de consultoria democrata ProsperoLatino, José Dante Parra.
Além disso, previu que Hillary Clinton não ignorará o tema no debate e afirmou que "pode insistir na dignidade e na igualdade das mulheres e em seu direito de não serem abusadas".
"Trump simplesmente responderá com insultos pessoais e ameaças, provando novamente que carece do temperamento para ser líder mundial", analisou.
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