Chanceleres ibero-americanos compartilham preocupação com crise na Venezuela
Cartagena (Colômbia), 28 out (EFE).- A declaração final da XXV Cúpula Ibero-Americana foi aprovada pelos ministros de Relações Exteriores que se reuniram nesta sexta-feira em Cartagena (Colômbia) e compartilharam, além disso, sua preocupação com a crise política na Venezuela, disseram fontes diplomáticas à Agência Efe.
A declaração de Cartagena ficou pronta para que os presidentes e chefes de Estado a referendem amanhã no fechamento desta XXV Cúpula, marcada pela grave situação da Venezuela, cujo presidente, Nicolás Maduro, vai participar do evento após confirmar sua participação de última hora.
Segundo as fontes consultadas, várias delegações aproveitaram a reunião de nível ministerial para expressar preocupação com o país e reiteraram a necessidade de que esta seja resolvida por meio do diálogo que deve começar na terça-feira entre o governo e a oposição.
Em entrevista coletiva, o chanceler guatemalteco, Carlos Raúl Morales, afirmou que é "importante" que a Cúpula aborde esta questão, assim como o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que citou a crise venezuelana após desembarcar hoje em Cartagena.
Também ficou pré-definida hoje a aprovação da Guatemala como sede da próxima edição da cúpula, em 2018, o que precisa ser confirmado amanhã pelos chefes de Estado e governo. Segundo Morales, a cidade de Antigua é que deve receber o encontro.
Na única sessão destinada aos chanceleres durante esta Cúpula, foi aprovada a declaração final e ainda o Pacto Ibero-americano pela Juventude, que propõe 22 pontos para reconhecer os direitos dos jovens e promover políticas públicas em seu favor.
O processo de aprovação chegou assim a seu último passo, após passar pelas mãos dos responsáveis de Cooperação de todos os governos ibero-americanos, os coordenadores nacionais da mesma matéria e hoje pelos ministros das Relações Exteriores.
O texto final conterá as intenções para dar maior estrutura e possibilidade de ação à comunidade ibero-americana, assim como 14 comunicados especiais sobre cultura, desenvolvimento e política que os países propuseram individualmente ou em conjunto.
Por sua vez, na reunião também foi dado sinal verde ao documento administrativo que fecha o processo de renovação da Secretaria-Geral Ibero-Americana, que começou após a última edição da cúpula, em Veracruz (México), há dois anos 2014.
Na abertura, a chanceler anfitriã, a colombiana María Ángela Holguín, destacou que seu país, como organizador do evento neste ano, entregará "resultados concretos" aos presidentes em torno do tema da cúpula, que tem como foco educação, juventude e empreendimento.
"O espaço ibero-americano é um palco de grande convergência cultural no meio de um enorme diversidade a respeito de níveis de desenvolvimento e modelos econômicos", disse.
Por sua vez, a chanceler mexicana, Claudia Ruiz-Massieu, informou sobre o desejo de seu país, junto com Chile e Espanha, de aprovar um comunicado especial para respaldar o processo de paz na Colômbia.
Tal resolução encoraja o governo colombiano a continuar com as negociações "com os que votaram pelo 'não' para que seja um processo inclusivo de toda a sociedade colombiana", assim como para "começar um diálogo com o ELN no Equador", que ontem foi interrompido pelo governo colombiano.
"Todos nós acompanhamos com muita atenção e com um profundo sentimento de solidariedade o processo de paz na Colômbia, um país que está empenhado em conseguir, sob a liderança do presidente Juan Manuel Santos, essa paz tão almejada após 52 anos de conflito armado", afirmou a mexicana.
Além disso, a Secretaria-Geral Ibero-Americana apoiou a proposta de Ruiz-Massieu e compartilhou os desejos da comunidade ibero-americana, "comprometida de maneira unânime", de que a Colômbia alcance "uma paz duradoura e estável".
A declaração de Cartagena ficou pronta para que os presidentes e chefes de Estado a referendem amanhã no fechamento desta XXV Cúpula, marcada pela grave situação da Venezuela, cujo presidente, Nicolás Maduro, vai participar do evento após confirmar sua participação de última hora.
Segundo as fontes consultadas, várias delegações aproveitaram a reunião de nível ministerial para expressar preocupação com o país e reiteraram a necessidade de que esta seja resolvida por meio do diálogo que deve começar na terça-feira entre o governo e a oposição.
Em entrevista coletiva, o chanceler guatemalteco, Carlos Raúl Morales, afirmou que é "importante" que a Cúpula aborde esta questão, assim como o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que citou a crise venezuelana após desembarcar hoje em Cartagena.
Também ficou pré-definida hoje a aprovação da Guatemala como sede da próxima edição da cúpula, em 2018, o que precisa ser confirmado amanhã pelos chefes de Estado e governo. Segundo Morales, a cidade de Antigua é que deve receber o encontro.
Na única sessão destinada aos chanceleres durante esta Cúpula, foi aprovada a declaração final e ainda o Pacto Ibero-americano pela Juventude, que propõe 22 pontos para reconhecer os direitos dos jovens e promover políticas públicas em seu favor.
O processo de aprovação chegou assim a seu último passo, após passar pelas mãos dos responsáveis de Cooperação de todos os governos ibero-americanos, os coordenadores nacionais da mesma matéria e hoje pelos ministros das Relações Exteriores.
O texto final conterá as intenções para dar maior estrutura e possibilidade de ação à comunidade ibero-americana, assim como 14 comunicados especiais sobre cultura, desenvolvimento e política que os países propuseram individualmente ou em conjunto.
Por sua vez, na reunião também foi dado sinal verde ao documento administrativo que fecha o processo de renovação da Secretaria-Geral Ibero-Americana, que começou após a última edição da cúpula, em Veracruz (México), há dois anos 2014.
Na abertura, a chanceler anfitriã, a colombiana María Ángela Holguín, destacou que seu país, como organizador do evento neste ano, entregará "resultados concretos" aos presidentes em torno do tema da cúpula, que tem como foco educação, juventude e empreendimento.
"O espaço ibero-americano é um palco de grande convergência cultural no meio de um enorme diversidade a respeito de níveis de desenvolvimento e modelos econômicos", disse.
Por sua vez, a chanceler mexicana, Claudia Ruiz-Massieu, informou sobre o desejo de seu país, junto com Chile e Espanha, de aprovar um comunicado especial para respaldar o processo de paz na Colômbia.
Tal resolução encoraja o governo colombiano a continuar com as negociações "com os que votaram pelo 'não' para que seja um processo inclusivo de toda a sociedade colombiana", assim como para "começar um diálogo com o ELN no Equador", que ontem foi interrompido pelo governo colombiano.
"Todos nós acompanhamos com muita atenção e com um profundo sentimento de solidariedade o processo de paz na Colômbia, um país que está empenhado em conseguir, sob a liderança do presidente Juan Manuel Santos, essa paz tão almejada após 52 anos de conflito armado", afirmou a mexicana.
Além disso, a Secretaria-Geral Ibero-Americana apoiou a proposta de Ruiz-Massieu e compartilhou os desejos da comunidade ibero-americana, "comprometida de maneira unânime", de que a Colômbia alcance "uma paz duradoura e estável".
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