Turquia exonera 10 mil funcionários públicos por suposta tentativa de golpe
Istambul, 30 out (EFE).- Um decreto do governo da Turquia, emitido em meio ao estado de emergência vigente, determina a exoneração de mais de 10 mil funcionários públicos, informou neste domingo o jornal "Hürriyet".
A medida, emitida na noite de sábado, enquanto o país celebrava o 93º aniversário da República, exonera dos cargos 10.159 funcionários públicos, sem a possibilidade de readmissão, por "serem membros de organizações terroristas ou grupos que atuam contra a segurança nacional, ou por manterem vínculos ou laços com eles".
Estas pessoas não poderão voltar a ocupar cargo público algum, nem poderão trabalhar em organismos de segurança privados, terão canceladas as licenças de porte de armas, de marinheiro e piloto, e os passaportes anulados, especifica o decreto, acessível no site do diário oficial do país.
O decreto amplia o alcance de várias ondas de demissões na Administração, destinadas a "limpar" o conjunto de funcionários de simpatizantes do pregador exilado Fethullah Gülen, que Ancara acusa de ter planejado o fracassado golpe de Estado militar do dia 15 de julho passado.
Até o mês passado, cerca de 60 mil funcionários tinham sido exonerados por supostos vínculos com Gülen e quase 100 mil tinham sido afastados do cargo enquanto são investigados.
O texto do decreto menciona em vários casos de afastamento os vínculos com a "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)" como motivo da expulsão, sem detalhes.
A lista abrange 2.774 funcionários do Ministério da Saúde, 2.534 do de Justiça, 2.219 do de Educação, 1.267 de universidades, 249 do Diyanet (equivalente a um Ministério de Religião), 183 do Tribunal Supremo, 32 do parlamento e 101 militares, entre outros.
O mesmo decreto também restitui os direitos a quase cem funcionários e militares que foram suspensos de seus cargos após o fracassado golpe.
A medida, emitida na noite de sábado, enquanto o país celebrava o 93º aniversário da República, exonera dos cargos 10.159 funcionários públicos, sem a possibilidade de readmissão, por "serem membros de organizações terroristas ou grupos que atuam contra a segurança nacional, ou por manterem vínculos ou laços com eles".
Estas pessoas não poderão voltar a ocupar cargo público algum, nem poderão trabalhar em organismos de segurança privados, terão canceladas as licenças de porte de armas, de marinheiro e piloto, e os passaportes anulados, especifica o decreto, acessível no site do diário oficial do país.
O decreto amplia o alcance de várias ondas de demissões na Administração, destinadas a "limpar" o conjunto de funcionários de simpatizantes do pregador exilado Fethullah Gülen, que Ancara acusa de ter planejado o fracassado golpe de Estado militar do dia 15 de julho passado.
Até o mês passado, cerca de 60 mil funcionários tinham sido exonerados por supostos vínculos com Gülen e quase 100 mil tinham sido afastados do cargo enquanto são investigados.
O texto do decreto menciona em vários casos de afastamento os vínculos com a "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)" como motivo da expulsão, sem detalhes.
A lista abrange 2.774 funcionários do Ministério da Saúde, 2.534 do de Justiça, 2.219 do de Educação, 1.267 de universidades, 249 do Diyanet (equivalente a um Ministério de Religião), 183 do Tribunal Supremo, 32 do parlamento e 101 militares, entre outros.
O mesmo decreto também restitui os direitos a quase cem funcionários e militares que foram suspensos de seus cargos após o fracassado golpe.
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