Burkina Fasso volta a permitir que militares façam parte do governo
Ouagadogou, 25 nov (EFE).- Burkina Fasso anulou a lei que impedia o pessoal militar a fazer parte do governo do país e que havia sido aprovada no ano passado, depois que uma facção do Exército protagonizou um golpe de estado contra as autoridades de transição.
O parlamento votou na tarde de ontem a favor da mudança desta lei para adaptar o país às "necessidades atuais" das Forças Armadas, que embora poderão fazer parte do Executivo, não poderão pertencer a nenhum partido político.
"Esta lei põe fim à desordem e à falta de disciplina que caracterizaram as Forças Armadas", afirmou o ministro do Interior, Simón Compaoré, após a votação no parlamento.
O governo de transição decidiu proibir a presença de militares no Executivo depois que a guarda presidencial, uma facção do Exército, perpetrou um golpe de Estado em setembro do ano passado.
A história de Burkina Fasso está marcada por uma instabilidade política com vários golpes desde que ficou independente da França em 1960.
O Exército participou ativamente da política no país e, desde sua independência, seis dos oito presidentes burquinenses foram militares.
No mês passado, as forças de segurança asseguraram ter desmantelado outra tentativa golpista planejada por soldados da guarda do ex-presidente Blaise Compaoré, derrubado em 2014 por um levantamento popular.
O ex-presidente se viu forçado a deixar seu cargo após 27 anos à frente do país quando tentou modificar a Constituição para poder concorrer a outro mandato, o que gerou a uma revolta cidadã sem precedentes.
A maioria dos 1.300 integrantes de sua guarda presidencial foram recolocados em outras unidades do Exército, desde as quais alguns deles tentaram retomar o poder mediante outro golpe de Estado em setembro de 2015.
bo/ff
O parlamento votou na tarde de ontem a favor da mudança desta lei para adaptar o país às "necessidades atuais" das Forças Armadas, que embora poderão fazer parte do Executivo, não poderão pertencer a nenhum partido político.
"Esta lei põe fim à desordem e à falta de disciplina que caracterizaram as Forças Armadas", afirmou o ministro do Interior, Simón Compaoré, após a votação no parlamento.
O governo de transição decidiu proibir a presença de militares no Executivo depois que a guarda presidencial, uma facção do Exército, perpetrou um golpe de Estado em setembro do ano passado.
A história de Burkina Fasso está marcada por uma instabilidade política com vários golpes desde que ficou independente da França em 1960.
O Exército participou ativamente da política no país e, desde sua independência, seis dos oito presidentes burquinenses foram militares.
No mês passado, as forças de segurança asseguraram ter desmantelado outra tentativa golpista planejada por soldados da guarda do ex-presidente Blaise Compaoré, derrubado em 2014 por um levantamento popular.
O ex-presidente se viu forçado a deixar seu cargo após 27 anos à frente do país quando tentou modificar a Constituição para poder concorrer a outro mandato, o que gerou a uma revolta cidadã sem precedentes.
A maioria dos 1.300 integrantes de sua guarda presidencial foram recolocados em outras unidades do Exército, desde as quais alguns deles tentaram retomar o poder mediante outro golpe de Estado em setembro de 2015.
bo/ff
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.