Felipe VI defende Espanha unida de "braços abertos" e não dividida
Madri, 24 dez (EFE).- O rei Felipe VI defendeu neste sábado uma Espanha de "braços abertos", onde a convivência democrática esteja baseada no respeito à lei, na união e em uma vontade decidida de construir, e não destruir, ao também afirmar que não é tempo para "fraturas, nem divisões internas" no país.
Em seu tradicional discurso de Natal, o monarca pediu hoje que os partidos políticos espanhóis busquem "diálogo e entendimento" para preservar os "consensos básicos", uma vez superada a complexa situação política gerada pelos dez meses de governo interino.
Resolvida a formação do Executivo que ocorreu no princípio de novembro, o rei focou boa parte do discurso para defender a convivência em comum e aprofundar a ideia de uma Espanha de "braços abertos", onde ninguém lembre de velhos rancores ou abra feridas.
Em um momento que os catalães tentam mais uma vez promover um processo de independência, Felipe ressaltou que os tempos não são para "fraturas nem divisões internas", mas para destacar aquilo que une todos os espanhóis e construir sobre as diversidades.
Sem mencionar a palavra Catalunha, o rei reforçou que não são admissíveis atitudes que ignorem ou desprezem os direitos compartilhados por todos os espanhóis.
"Vulnerar as normas que garantem a democracia e a liberdade só leva, primeiro, a tensões e enfrentamentos estéreis que não resolvem nada. E, depois, ao empobrecimento moral e material da sociedade", disse Felipe VI no discurso realizado hoje.
Por outro lado, o rei ressaltou que após duas eleições gerais em seis meses, os partidos devem buscar o diálogo e o entendimento. "Agora é o momento de pensar na Espanha que queremos para as próximas décadas, que será de nossos jovens e que devemos forjar com solidez", afirmou.
Superada a crise econômica vivida pelo país nos últimos anos, o monarca expressou o desejo que a recuperação se consolide para que as desigualdades provocadas pelos "grandes sacrifícios" feitos nos últimos anos possam ser corrigidas.
"Além de criar mais empregos de qualidade, é preciso que os jovens tenham oportunidades. Também é preciso fortalecer a coesão social como garantia para assegurar a estabilidade e o equilíbrio dos cidadãos, e que os mais desfavorecidos não fiquem para trás", destacou Felipe VI no discurso.
O rei não falou de terrorismo, como era habitual quando o ETA estava ativo, nem de corrupção, mas ressaltou a importância de os espanhóis se adaptarem à realidade imposta pelos avanços tecnológicos e de apostar na educação como base para fomentar a pesquisa, a ciência e a criatividade.
Depois de ter inovado no ano passado ao fazer o discurso no Palácio Real, o monarca optou desta vez por voltar ao Palácio da Zarzuela, a residência oficial, como em 2014, o primeiro ano em que se dirigiu aos espanhóis no Natal como rei.
A mensagem foi transmitida em rede nacional por todo país, mas a Catalunha decidiu não passar o discurso no canal principal. O discurso de Felipe VI foi exibido no canal de notícias da região, com uma audiência muito menor.
Em seu tradicional discurso de Natal, o monarca pediu hoje que os partidos políticos espanhóis busquem "diálogo e entendimento" para preservar os "consensos básicos", uma vez superada a complexa situação política gerada pelos dez meses de governo interino.
Resolvida a formação do Executivo que ocorreu no princípio de novembro, o rei focou boa parte do discurso para defender a convivência em comum e aprofundar a ideia de uma Espanha de "braços abertos", onde ninguém lembre de velhos rancores ou abra feridas.
Em um momento que os catalães tentam mais uma vez promover um processo de independência, Felipe ressaltou que os tempos não são para "fraturas nem divisões internas", mas para destacar aquilo que une todos os espanhóis e construir sobre as diversidades.
Sem mencionar a palavra Catalunha, o rei reforçou que não são admissíveis atitudes que ignorem ou desprezem os direitos compartilhados por todos os espanhóis.
"Vulnerar as normas que garantem a democracia e a liberdade só leva, primeiro, a tensões e enfrentamentos estéreis que não resolvem nada. E, depois, ao empobrecimento moral e material da sociedade", disse Felipe VI no discurso realizado hoje.
Por outro lado, o rei ressaltou que após duas eleições gerais em seis meses, os partidos devem buscar o diálogo e o entendimento. "Agora é o momento de pensar na Espanha que queremos para as próximas décadas, que será de nossos jovens e que devemos forjar com solidez", afirmou.
Superada a crise econômica vivida pelo país nos últimos anos, o monarca expressou o desejo que a recuperação se consolide para que as desigualdades provocadas pelos "grandes sacrifícios" feitos nos últimos anos possam ser corrigidas.
"Além de criar mais empregos de qualidade, é preciso que os jovens tenham oportunidades. Também é preciso fortalecer a coesão social como garantia para assegurar a estabilidade e o equilíbrio dos cidadãos, e que os mais desfavorecidos não fiquem para trás", destacou Felipe VI no discurso.
O rei não falou de terrorismo, como era habitual quando o ETA estava ativo, nem de corrupção, mas ressaltou a importância de os espanhóis se adaptarem à realidade imposta pelos avanços tecnológicos e de apostar na educação como base para fomentar a pesquisa, a ciência e a criatividade.
Depois de ter inovado no ano passado ao fazer o discurso no Palácio Real, o monarca optou desta vez por voltar ao Palácio da Zarzuela, a residência oficial, como em 2014, o primeiro ano em que se dirigiu aos espanhóis no Natal como rei.
A mensagem foi transmitida em rede nacional por todo país, mas a Catalunha decidiu não passar o discurso no canal principal. O discurso de Felipe VI foi exibido no canal de notícias da região, com uma audiência muito menor.
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