Missão da ONU em Darfur diz que não há solução militar para o conflito
Cartum, 28 dez (EFE).- A missão de paz conjunta da União Africana e da ONU para a região de Darfur (UNAMID, sigla em inglês) afirmou nesta quarta-feira que não é possível uma solução militar para o conflito nesta região do oeste do Sudão, na qual a violência impera desde 2003.
Em comunicado, a UNAMID afirmou que continuará com seu trabalho para manter a paz e a estabilidade nessa região do oeste do Sudão.
A missão acrescentou na nota que o ano de 2016 "não foi fácil para os moradores de Darfur, nem para os funcionários da UNAMID".
No mês de abril, o presidente sudanês, Omar Hassan al Bashir, assegurou que a região de Darfur já não necessitava da presença da da missão de paz porque a rebelião insurgente estava chegando a seu fim.
Bashir ameaçou na semana passada os rebeldes com uma resposta militar se estes não aceitarem o acordo de paz proposto pelo governo.
Além disso, o presidente sudanês assegurou que o cessar-fogo, estendido por mais dois meses em outubro, será concluído no final de dezembro.
O conflito de Darfur começou quando dois grupos insurgentes pegaram em armas no início de 2003 contra o regime de Bashir em protesto pelas condições de pobreza e marginalização dos habitantes desta região.
A guerra deixou pelo menos 300 mil mortes e obrigou quase 3 milhões de pessoas a deixarem suas comunidades de origem, segundo dados da ONU.
Em comunicado, a UNAMID afirmou que continuará com seu trabalho para manter a paz e a estabilidade nessa região do oeste do Sudão.
A missão acrescentou na nota que o ano de 2016 "não foi fácil para os moradores de Darfur, nem para os funcionários da UNAMID".
No mês de abril, o presidente sudanês, Omar Hassan al Bashir, assegurou que a região de Darfur já não necessitava da presença da da missão de paz porque a rebelião insurgente estava chegando a seu fim.
Bashir ameaçou na semana passada os rebeldes com uma resposta militar se estes não aceitarem o acordo de paz proposto pelo governo.
Além disso, o presidente sudanês assegurou que o cessar-fogo, estendido por mais dois meses em outubro, será concluído no final de dezembro.
O conflito de Darfur começou quando dois grupos insurgentes pegaram em armas no início de 2003 contra o regime de Bashir em protesto pelas condições de pobreza e marginalização dos habitantes desta região.
A guerra deixou pelo menos 300 mil mortes e obrigou quase 3 milhões de pessoas a deixarem suas comunidades de origem, segundo dados da ONU.
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