China quer "dissuadir independentismo taiuanês" com manobras no Pacífico
Pequim, 29 dez (EFE).- O Ministério da Defesa da China admitiu nesta quinta-feira que um dos objetivos das manobras de seu porta-aviões Liaoning no Oceano Pacífico, que recentemente passou por águas próximas a Taiwan e causou alarde nas forças armadas da ilha, era "dissuadir o independentismo taiuanês".
O porta-voz ministerial Yang Yujun afirmou em entrevista coletiva que as manobras eram um exercício "de rotina", mas também manifestou o desejo de Pequim de que as mesmas sirvam para "melhorar as capacidades para dissuadir as forças independentistas taiuanesas e assegurar a soberania da China".
Yang não deu detalhes sobre as manobras, que a embarcação-símbolo da marinha chinesa realizou esta semana acompanhada de uma frota de fragatas e contra-torpedeiros em uma de suas primeiras incursões em águas internacionais, e garantiu que as mesmas "se desenvolveram de acordo com os planos".
O porta-voz acrescentou que as atividades do porta-aviões - o único da China, que está construindo um segundo - seguem despertando grande interesse dentro e fora do país, mas, por enquanto, alcançaram somente "objetivos pequenos", que no futuro serão maiores.
Pequim vem criticando desde o ano passado as incursões de porta-aviões americanos nas águas do Mar da China Meridional, onde o regime comunista disputa a soberania de várias ilhas com nações vizinhas, mas, na opinião do porta-voz, isso não é comparável com a passagem do Liaoning perto de Taiwan.
"Respeitamos a liberdade de navegação dos países de acordo com a lei, mas, ao mesmo tempo, nos opomos ao abuso desse direito por parte de algumas nações, a fim de colocar em risco nossos interesses legítimos e nossa segurança", ressaltou Yang, em referência aos Estados Unidos.
O Liaoning passou na segunda-feira a sudeste das ilhas Dongsha (também conhecidas como Pratas), que são administradas por Taiwan, mas cuja soberania é reivindicada pela China, o que fez que as forças da ilha realizassem missões de reconhecimento.
O porta-voz ministerial Yang Yujun afirmou em entrevista coletiva que as manobras eram um exercício "de rotina", mas também manifestou o desejo de Pequim de que as mesmas sirvam para "melhorar as capacidades para dissuadir as forças independentistas taiuanesas e assegurar a soberania da China".
Yang não deu detalhes sobre as manobras, que a embarcação-símbolo da marinha chinesa realizou esta semana acompanhada de uma frota de fragatas e contra-torpedeiros em uma de suas primeiras incursões em águas internacionais, e garantiu que as mesmas "se desenvolveram de acordo com os planos".
O porta-voz acrescentou que as atividades do porta-aviões - o único da China, que está construindo um segundo - seguem despertando grande interesse dentro e fora do país, mas, por enquanto, alcançaram somente "objetivos pequenos", que no futuro serão maiores.
Pequim vem criticando desde o ano passado as incursões de porta-aviões americanos nas águas do Mar da China Meridional, onde o regime comunista disputa a soberania de várias ilhas com nações vizinhas, mas, na opinião do porta-voz, isso não é comparável com a passagem do Liaoning perto de Taiwan.
"Respeitamos a liberdade de navegação dos países de acordo com a lei, mas, ao mesmo tempo, nos opomos ao abuso desse direito por parte de algumas nações, a fim de colocar em risco nossos interesses legítimos e nossa segurança", ressaltou Yang, em referência aos Estados Unidos.
O Liaoning passou na segunda-feira a sudeste das ilhas Dongsha (também conhecidas como Pratas), que são administradas por Taiwan, mas cuja soberania é reivindicada pela China, o que fez que as forças da ilha realizassem missões de reconhecimento.
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