Rússia expulsará 35 diplomatas dos EUA
Moscou, 30 dez (EFE).- A Rússia vai expulsar 35 diplomatas americanos em resposta à medida adotada por Washington pela suposta interferência de Moscou nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, conforme declarou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov.
"A reciprocidade é lei diplomática nas relações internacionais. Por isso, propomos ao presidente da Rússia que declare 'persona non grata' 31 funcionários da embaixada dos EUA em Moscou e outros quatro do consulado americano em São Petersburgo", acrescentou Lavrov.
A Chancelaria russa também propôs fechar o acesso de diplomatas americanos a um dos endereços da Embaixada dos EUA em Moscou, no meio de uma reserva natural, e a um armazém que na periferia da capital russa.
Esta medida será adotada em resposta ao fechamento de dois complexos localizados nos estados de Maryland e Nova York que a Rússia utilizava, segundo as autoridades americanas, com propósitos de inteligência.
"Em ambos os casos, essas residências de campo eram usadas para o descanso dos filhos dos diplomatas durante as férias no inverno. E essas residências foram declaradas ninhos de espiões", disse Lavrov.
O chefe da Chancelaria russa voltou a rebater as acusações de Washington sobre os supostos ciberataques da Rússia contra a campanha eleitoral da candidata democrata, Hillary Clinton, que segundo os EUA teve como objetivo favorecer na disputa o presidente eleito, o republicano Donald Trump.
"O governo de Barack Obama, que culpa a Rússia de todos os pecados mortais, acusou sem provas a parte russa de ingerência em nível estatal na campanha eleitoral dos EUA, que teria como resultado a derrota da candidata democrata", lembrou Lavrov.
As novas sanções impostas a Moscou na quinta-feira, de acordo com o ministro, foram aprovadas "sem nenhum tipo de prova" que sustentem as acusações.
"É uma lástima que o governo Obama, que começou seu mandato com o restabelecimento da cooperação, conclua sua etapa com uma agonia anti-russa. Descanse em paz", escreveu no Facebook o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
Por outro lado, a Chancelaria russa desmentiu a informação divulgada pela emissora americana "CNN" sobre o fechamento da Escola Anglo-Americana de Moscou, frequentada pelos filhos de diplomatas americanos, canadenses e britânicos.
"É mentira. Parece que na Casa Branca ficaram loucos e já inventam sanções contra os próprios filhos", declarou a porta-voz das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
"A reciprocidade é lei diplomática nas relações internacionais. Por isso, propomos ao presidente da Rússia que declare 'persona non grata' 31 funcionários da embaixada dos EUA em Moscou e outros quatro do consulado americano em São Petersburgo", acrescentou Lavrov.
A Chancelaria russa também propôs fechar o acesso de diplomatas americanos a um dos endereços da Embaixada dos EUA em Moscou, no meio de uma reserva natural, e a um armazém que na periferia da capital russa.
Esta medida será adotada em resposta ao fechamento de dois complexos localizados nos estados de Maryland e Nova York que a Rússia utilizava, segundo as autoridades americanas, com propósitos de inteligência.
"Em ambos os casos, essas residências de campo eram usadas para o descanso dos filhos dos diplomatas durante as férias no inverno. E essas residências foram declaradas ninhos de espiões", disse Lavrov.
O chefe da Chancelaria russa voltou a rebater as acusações de Washington sobre os supostos ciberataques da Rússia contra a campanha eleitoral da candidata democrata, Hillary Clinton, que segundo os EUA teve como objetivo favorecer na disputa o presidente eleito, o republicano Donald Trump.
"O governo de Barack Obama, que culpa a Rússia de todos os pecados mortais, acusou sem provas a parte russa de ingerência em nível estatal na campanha eleitoral dos EUA, que teria como resultado a derrota da candidata democrata", lembrou Lavrov.
As novas sanções impostas a Moscou na quinta-feira, de acordo com o ministro, foram aprovadas "sem nenhum tipo de prova" que sustentem as acusações.
"É uma lástima que o governo Obama, que começou seu mandato com o restabelecimento da cooperação, conclua sua etapa com uma agonia anti-russa. Descanse em paz", escreveu no Facebook o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
Por outro lado, a Chancelaria russa desmentiu a informação divulgada pela emissora americana "CNN" sobre o fechamento da Escola Anglo-Americana de Moscou, frequentada pelos filhos de diplomatas americanos, canadenses e britânicos.
"É mentira. Parece que na Casa Branca ficaram loucos e já inventam sanções contra os próprios filhos", declarou a porta-voz das Relações Exteriores, Maria Zakharova.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.