Presidente da Itália pede lei eleitoral homogênea antes de novos pleitos
Roma, 31 dez (EFE).- O presidente da República da Itália, Sergio Mattarella, defendeu neste sábado a decisão tomada este mês de nomear Paolo Gentiloni como novo primeiro-ministro porque, segundo disse, "era necessário resolver rápido a crise de governo", e pediu que se homogenize o sistema eleitoral para poder convocar eleições.
Mattarella se expressou nestes termos em seu discurso de final de ano, no qual abordou temas como o futuro do país, a importância de fomentar o emprego juvenil, a necessidade de combater o terrorismo jihadista e de tramitar de forma conjunta a crise dos refugiados.
O presidente italiano ressaltou que, frente às vozes procedentes de partidos da oposição que pediam eleições antecipadas quando Matteo Renzi renunciou pelo fracasso no referendo de 4 de dezembro sobre a reforma constitucional, foi fundamental nomear Gentiloni como primeiro-ministro.
Gentiloni, que era ministro das Relações Exteriores no gabinete de Renzi, ostenta agora a chefia de governo e deverá tramitar responsabilidades internacionais como a organização da Cúpula do G-7 (França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Japão) e a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU que a Itália assume a partir de amanhã.
"Convocar eleições imediatamente teria sido uma decisão desrespeitosa. (...) Resolver rapidamente a crise de governo era necessário tanto para consentir ao parlamento aprovar novas regras eleitorais como para facilitar a governabilidade de questões de grande importância que a Itália enfrentará nas próximas semanas e meses", disse Mattarella.
Na Itália regem duas leis eleitorais distintas para a Câmara dos Deputados e para o Senado e, enquanto a que afeta esta última foi declarada inconstitucional em 2013, o Tribunal Constitucional prevê pronunciar-se sobre a outra no próximo dia 24 de janeiro.
Por isso, para o presidente italiano "é preciso que existam regras eleitorais claras para que os eleitores expressem com eficácia sua vontade" nas urnas.
Desta maneira, Mattarella pediu que as forças políticas se ponham de acordo no parlamento para implementar um sistema que consinta em convocar os eleitores a pleito antecipados.
Mattarella se expressou nestes termos em seu discurso de final de ano, no qual abordou temas como o futuro do país, a importância de fomentar o emprego juvenil, a necessidade de combater o terrorismo jihadista e de tramitar de forma conjunta a crise dos refugiados.
O presidente italiano ressaltou que, frente às vozes procedentes de partidos da oposição que pediam eleições antecipadas quando Matteo Renzi renunciou pelo fracasso no referendo de 4 de dezembro sobre a reforma constitucional, foi fundamental nomear Gentiloni como primeiro-ministro.
Gentiloni, que era ministro das Relações Exteriores no gabinete de Renzi, ostenta agora a chefia de governo e deverá tramitar responsabilidades internacionais como a organização da Cúpula do G-7 (França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Japão) e a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU que a Itália assume a partir de amanhã.
"Convocar eleições imediatamente teria sido uma decisão desrespeitosa. (...) Resolver rapidamente a crise de governo era necessário tanto para consentir ao parlamento aprovar novas regras eleitorais como para facilitar a governabilidade de questões de grande importância que a Itália enfrentará nas próximas semanas e meses", disse Mattarella.
Na Itália regem duas leis eleitorais distintas para a Câmara dos Deputados e para o Senado e, enquanto a que afeta esta última foi declarada inconstitucional em 2013, o Tribunal Constitucional prevê pronunciar-se sobre a outra no próximo dia 24 de janeiro.
Por isso, para o presidente italiano "é preciso que existam regras eleitorais claras para que os eleitores expressem com eficácia sua vontade" nas urnas.
Desta maneira, Mattarella pediu que as forças políticas se ponham de acordo no parlamento para implementar um sistema que consinta em convocar os eleitores a pleito antecipados.
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