José Serra pede demissão e cita problemas de saúde
Brasília, 22 fev (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, José Serra, pediu demissão do governo nesta quarta-feira alegando problemas de saúde, segundo informou em carta enviada ao presidente Michel Temer.
Serra, de 74 anos e que em dezembro se submeteu a uma cirurgia na coluna vertebral, argumentou que seus problemas de saúde lhe "impedem de manter o ritmo das viagens internacionais inerentes à função de chanceler".
"Segundo os médicos, o tempo para o restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses", escreveu Serra na carta.
O ministro ressaltou que continuará com sua cadeira de senador, da qual "trabalhará para a aprovação de projetos que visem à recuperação da economia, ao desenvolvimento social e à consolidação democrática do Brasil".
Serra assumiu como chanceler do governo Temer no dia 12 de maio de 2016 disposto a dar um giro de 180 graus na política brasileira após 13 anos de governo do PT.
A saída de Serra representa um novo obstáculo para o presidente Temer, que há semanas procura um ministro da Justiça para substituir Alexandre de Moraes, que foi confirmado hoje como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Candidato à presidência pelo PSDB em 2002 e 2010, Serra também é especulado como um dos nomes do partido para as eleições de 2018, embora seus problemas de saúde possam afastá-lo definitivamente de uma corrida eleitoral.
Serra, de 74 anos e que em dezembro se submeteu a uma cirurgia na coluna vertebral, argumentou que seus problemas de saúde lhe "impedem de manter o ritmo das viagens internacionais inerentes à função de chanceler".
"Segundo os médicos, o tempo para o restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses", escreveu Serra na carta.
O ministro ressaltou que continuará com sua cadeira de senador, da qual "trabalhará para a aprovação de projetos que visem à recuperação da economia, ao desenvolvimento social e à consolidação democrática do Brasil".
Serra assumiu como chanceler do governo Temer no dia 12 de maio de 2016 disposto a dar um giro de 180 graus na política brasileira após 13 anos de governo do PT.
A saída de Serra representa um novo obstáculo para o presidente Temer, que há semanas procura um ministro da Justiça para substituir Alexandre de Moraes, que foi confirmado hoje como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Candidato à presidência pelo PSDB em 2002 e 2010, Serra também é especulado como um dos nomes do partido para as eleições de 2018, embora seus problemas de saúde possam afastá-lo definitivamente de uma corrida eleitoral.
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