Almagro responde acusações de Cuba e diz que não ouviu críticas a Trump
Washington, 23 fev (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse nesta quinta-feira que não ouviu críticas dos governos de Cuba e da Venezuela em relação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Não escutei eles criticando Trump. E, sejamos sinceros, a OEA leva uma vantagem bastante grande nesse sentido", afirmou Almagro hoje, em Washington, em entrevista à Agência Efe.
As declarações foram uma resposta do ex-chanceler uruguaio a Cuba, que acusou a OEA de manter um "silêncio cúmplice" enquanto "se expandem no hemisfério ideias isolacionistas e protecionistas, de deterioração ambiental, de discriminação religiosa e racial, de insegurança e a repressão brutal".
Almagro disse que as acusações de Cuba estão equivocadas e sugeriu que Havana faça revisões antes de fazer pronunciamentos como esses. O secretário-geral afirma que tanto ele como o Conselho Permanente da OEA fizeram críticas ao muro de Trump na fronteira com o México e às medidas migratórias da nova Casa Branca.
"O muro já tem 650 milhas, e 28 países da OEA já fizeram uma declaração contrária a esse muro em 2006. A imigração não é só mexicana, mas também centro-americana e sul-americana", afirmou.
O ex-chanceler uruguaio disse que a OEA vai continuar trabalhando em alternativas de cooperação com os EUA sobre as causas da migração no continente, modo que, na avaliação dele, é a melhor forma de resolver o problema.
Perguntado sobre a relação entre EUA e Cuba no governo Trump, Almagro se limitou a dizer que a OEA quer "as melhores relações entre os países do continente e as melhores com Cuba".
"Não quero que ninguém trabalhe sobre estigmatizações nem isolamento de nenhum tipo. Defendo que a OEA tenha a maior quantidade de pontes possíveis", disse Almagro.
"Não escutei eles criticando Trump. E, sejamos sinceros, a OEA leva uma vantagem bastante grande nesse sentido", afirmou Almagro hoje, em Washington, em entrevista à Agência Efe.
As declarações foram uma resposta do ex-chanceler uruguaio a Cuba, que acusou a OEA de manter um "silêncio cúmplice" enquanto "se expandem no hemisfério ideias isolacionistas e protecionistas, de deterioração ambiental, de discriminação religiosa e racial, de insegurança e a repressão brutal".
Almagro disse que as acusações de Cuba estão equivocadas e sugeriu que Havana faça revisões antes de fazer pronunciamentos como esses. O secretário-geral afirma que tanto ele como o Conselho Permanente da OEA fizeram críticas ao muro de Trump na fronteira com o México e às medidas migratórias da nova Casa Branca.
"O muro já tem 650 milhas, e 28 países da OEA já fizeram uma declaração contrária a esse muro em 2006. A imigração não é só mexicana, mas também centro-americana e sul-americana", afirmou.
O ex-chanceler uruguaio disse que a OEA vai continuar trabalhando em alternativas de cooperação com os EUA sobre as causas da migração no continente, modo que, na avaliação dele, é a melhor forma de resolver o problema.
Perguntado sobre a relação entre EUA e Cuba no governo Trump, Almagro se limitou a dizer que a OEA quer "as melhores relações entre os países do continente e as melhores com Cuba".
"Não quero que ninguém trabalhe sobre estigmatizações nem isolamento de nenhum tipo. Defendo que a OEA tenha a maior quantidade de pontes possíveis", disse Almagro.
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