Marine le Pen recusou interrogada no caso que envolve empregos fictícios
Paris, 24 fev (EFE).- A ultradireitista Marine le Pen não compareceu na quarta-feira a um interrogatório policial pelos supostos empregos fictícios atribuídos a ela quando exercia a função de eurodeputada e avisou que só responderá às convocações da justiça depois das eleições presidenciais de abril e maio e das legislativas de junho.
A emissora de rádio "Franceinfo" detalhou nesta sexta-feira que a líder da Frente Nacional (FN) foi convocada a comparecer na quarta-feira no escritório anti-corrupção da Polícia de Nanterre, cidade próxima a Paris.
Embora se negar a ir a um comparecimento policial ou judicial possa representar um crime, Le Pen está blindada pela imunidade parlamentar da qual goza como eurodeputada.
A Justiça francesa investiga há dois anos se a secretária pessoal de Le Pen, Catherine Griset, e o guarda-costas Thierry Légier, ambos contratados como seus assistentes parlamentares na Eurocâmara, efetuaram realmente as funções para as quais foram remunerados com dinheiro público.
Griset foi acusada nesta semana, após ser interrogada, de suposta ocultação de abuso de confiança, enquanto Légier não foi acusado após seu depoimento.
A justiça pede à Le Pen que devolva a totalidade das retribuições recebidas por seus assistentes parlamentares, quase 330 mil euros.
O Organismo Europeu da Luta Antifraude (OLAF) estimou em um relatório que nenhum dos dois trabalhou realmente para ela em sua condição de eurodeputada.
Légier era na realidade seu guarda-costas e Griset trabalhava para a FN em sua sede de Nanterre.
O partido ultradireitista, por sua vez, nega as acusações e assegura que trata-se de uma operação política contra Le Pen, que como candidata às presidenciais francesas lidera as intenções de voto nas pesquisas para o primeiro turno que acontecerá em 23 de abril.
A emissora de rádio "Franceinfo" detalhou nesta sexta-feira que a líder da Frente Nacional (FN) foi convocada a comparecer na quarta-feira no escritório anti-corrupção da Polícia de Nanterre, cidade próxima a Paris.
Embora se negar a ir a um comparecimento policial ou judicial possa representar um crime, Le Pen está blindada pela imunidade parlamentar da qual goza como eurodeputada.
A Justiça francesa investiga há dois anos se a secretária pessoal de Le Pen, Catherine Griset, e o guarda-costas Thierry Légier, ambos contratados como seus assistentes parlamentares na Eurocâmara, efetuaram realmente as funções para as quais foram remunerados com dinheiro público.
Griset foi acusada nesta semana, após ser interrogada, de suposta ocultação de abuso de confiança, enquanto Légier não foi acusado após seu depoimento.
A justiça pede à Le Pen que devolva a totalidade das retribuições recebidas por seus assistentes parlamentares, quase 330 mil euros.
O Organismo Europeu da Luta Antifraude (OLAF) estimou em um relatório que nenhum dos dois trabalhou realmente para ela em sua condição de eurodeputada.
Légier era na realidade seu guarda-costas e Griset trabalhava para a FN em sua sede de Nanterre.
O partido ultradireitista, por sua vez, nega as acusações e assegura que trata-se de uma operação política contra Le Pen, que como candidata às presidenciais francesas lidera as intenções de voto nas pesquisas para o primeiro turno que acontecerá em 23 de abril.
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