Rohani se apresentará como candidato nas presidenciais de maio no Irã
Teerã, 26 fev (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, buscará a reeleição para um segundo mandato no pleito previsto para 19 de maio, anunciou neste domingo um de seus vice-presidentes.
Hossein Ali Amiri, vice-presidente para Assuntos Parlamentares, disse em entrevista coletiva que "nas últimas semanas Rohani chegou à conclusão de que participará das eleições presidenciais".
Embora não fosse algo oficial, já era esperado que o reformista Rohani buscasse a reeleição como presidente, cargo que ocupa desde seu vitória nas eleições de 2013.
A principal conquista de seu primeiro mandato foi a assinatura do acordo nuclear entre o Irã e o G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, mais Alemanha) em julho de 2015, que conduziu ao levantamento das sanções internacionais que pesavam sobre o país.
Amiri também aludiu em suas declarações, veiculadas pelos veículos de imprensa oficiais, às recentes críticas do aiatolá Ahmad Jannati, presidente do Conselho de Guardiães, à distribuição de produtos alimentícios por parte do governo, o que a autoridade religiosa considerou uma "campanha eleitoral prematura".
O vice-presidente indicou que a distribuição de ajuda entre os pobres por parte das organizações de socorro foi estabelecida antes que Rohani decidisse concorrer ao pleito.
Sobre esse assunto, Amiri insistiu que o presidente sempre defendeu que não se gastasse dinheiro público em uma campanha a favor ou contra de qualquer candidato às eleições.
O Conselho de Guardiães, formado por seis clérigos e seis juristas, tem as prerrogativas de interpretar a Constituição, supervisionar as eleições e aprovar os candidatos à presidência.
Os principalistas ou conservadores e os reformistas são rivais nas eleições. Ainda não houve anúncios oficiais de candidaturas, embora o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, do primeiro grupo, já tenha afirmado que não vai se apresentar ao pleito.
Rohani expressou ontem em discurso sua esperança de que as eleições presidenciais sejam "competitivas" e deixem os inimigos do Irã "assombrados" e os amigos, "esperançosos".
"Devemos encorajar o povo a trabalhar mais e a contribuir para a prosperidade do país através do voto", afirmou o presidente.
Em várias ocasiões, como durante o 38º aniversário da vitória da Revolução Islâmica neste mês, Rohani destacou as conquistas de seu governo, principalmente a melhora da situação econômica graças ao acordo nuclear.
O presidente insistiu com frequência nesses pontos devido às críticas de parte da população, que afirma não ver materializados esses avanços econômicos em seu dia a dia.
Hossein Ali Amiri, vice-presidente para Assuntos Parlamentares, disse em entrevista coletiva que "nas últimas semanas Rohani chegou à conclusão de que participará das eleições presidenciais".
Embora não fosse algo oficial, já era esperado que o reformista Rohani buscasse a reeleição como presidente, cargo que ocupa desde seu vitória nas eleições de 2013.
A principal conquista de seu primeiro mandato foi a assinatura do acordo nuclear entre o Irã e o G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, mais Alemanha) em julho de 2015, que conduziu ao levantamento das sanções internacionais que pesavam sobre o país.
Amiri também aludiu em suas declarações, veiculadas pelos veículos de imprensa oficiais, às recentes críticas do aiatolá Ahmad Jannati, presidente do Conselho de Guardiães, à distribuição de produtos alimentícios por parte do governo, o que a autoridade religiosa considerou uma "campanha eleitoral prematura".
O vice-presidente indicou que a distribuição de ajuda entre os pobres por parte das organizações de socorro foi estabelecida antes que Rohani decidisse concorrer ao pleito.
Sobre esse assunto, Amiri insistiu que o presidente sempre defendeu que não se gastasse dinheiro público em uma campanha a favor ou contra de qualquer candidato às eleições.
O Conselho de Guardiães, formado por seis clérigos e seis juristas, tem as prerrogativas de interpretar a Constituição, supervisionar as eleições e aprovar os candidatos à presidência.
Os principalistas ou conservadores e os reformistas são rivais nas eleições. Ainda não houve anúncios oficiais de candidaturas, embora o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, do primeiro grupo, já tenha afirmado que não vai se apresentar ao pleito.
Rohani expressou ontem em discurso sua esperança de que as eleições presidenciais sejam "competitivas" e deixem os inimigos do Irã "assombrados" e os amigos, "esperançosos".
"Devemos encorajar o povo a trabalhar mais e a contribuir para a prosperidade do país através do voto", afirmou o presidente.
Em várias ocasiões, como durante o 38º aniversário da vitória da Revolução Islâmica neste mês, Rohani destacou as conquistas de seu governo, principalmente a melhora da situação econômica graças ao acordo nuclear.
O presidente insistiu com frequência nesses pontos devido às críticas de parte da população, que afirma não ver materializados esses avanços econômicos em seu dia a dia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.