Chanceler diz que México estabeleceu limites aos EUA em recente reunião
Cidade do México, 28 fev (EFE).- O secretário de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, afirmou nesta terça-feira em discurso no Senado que o governo do país deixou claro aos Estados Unidos na semana passada quais são os limites da relação bilateral e que transmitiu o sentimento de indignação existente pelas posturas expressadas por Donald Trump.
Videgaray disse que no encontro com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, o governo do México estabeleceu novos canais de comunicação com o país vizinho, mas que também estabeleceu com clareza os limites da relação.
Como exemplo, o chanceler citou a postura mexicana quando os EUA sinalizaram com um possível envio de imigrantes de outras nacionalidades ao México enquanto eles esperavam a burocracia dos pedidos de asilo no território norte-americano.
"Apesar de o México ser um país solidário com todos, não temos porque receber e não receberemos pessoas que não são mexicanas", disse o chefe da diplomacia do país no Senado.
Além disso, Videgaray disse que o governo comunicou aos EUA "de maneira formal" o sentimento de ofensa e indignação que existe no México pelas posturas de Trump. No entanto, disse o chanceler, o país sempre manteve uma "vontade de dialogar".
Não houve nenhuma negociação comercial no encontro, revelou Videgaray, já que os setores produtivos dos dois países estão realizando um processo de consulta para promover mudanças no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), em vigor entre EUA, México e Canadá desde 1994.
O governo mexicano anunciou no início deste mês o começo das consultas. O processo durará 90 dias e estabelecerá os parâmetros para uma possível revisão do Nafta, que Trump considera prejudicial para os EUA em benefício do México.
Videgaray, porém, afirmou que uma das prioridades do México será a proteção do envio de remessas, que constituem uma importante fonte de recursos para o país e que Trump ameaçou bloquear.
Videgaray disse que no encontro com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, o governo do México estabeleceu novos canais de comunicação com o país vizinho, mas que também estabeleceu com clareza os limites da relação.
Como exemplo, o chanceler citou a postura mexicana quando os EUA sinalizaram com um possível envio de imigrantes de outras nacionalidades ao México enquanto eles esperavam a burocracia dos pedidos de asilo no território norte-americano.
"Apesar de o México ser um país solidário com todos, não temos porque receber e não receberemos pessoas que não são mexicanas", disse o chefe da diplomacia do país no Senado.
Além disso, Videgaray disse que o governo comunicou aos EUA "de maneira formal" o sentimento de ofensa e indignação que existe no México pelas posturas de Trump. No entanto, disse o chanceler, o país sempre manteve uma "vontade de dialogar".
Não houve nenhuma negociação comercial no encontro, revelou Videgaray, já que os setores produtivos dos dois países estão realizando um processo de consulta para promover mudanças no Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), em vigor entre EUA, México e Canadá desde 1994.
O governo mexicano anunciou no início deste mês o começo das consultas. O processo durará 90 dias e estabelecerá os parâmetros para uma possível revisão do Nafta, que Trump considera prejudicial para os EUA em benefício do México.
Videgaray, porém, afirmou que uma das prioridades do México será a proteção do envio de remessas, que constituem uma importante fonte de recursos para o país e que Trump ameaçou bloquear.
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