Trump diz que EUA vivem "momento certo" para reforma migratória
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (28) que chegou o "momento certo" de realizar uma reforma para regular o sistema de imigração do país, onde 11 milhões de imigrantes ilegais vivem.
"Esse é o momento certo para uma lei sobre imigração desde que haja vontade de fazer concessões em ambas as partes", disse Trump durante um almoço com jornalistas das principais emissoras do país.
Uma fonte da Casa Branca confirmou à Agência Efe que, durante o encontro, o presidente avaliou que democratas e republicanos têm que "suavizar posturas" se quiserem que a reforma migratória avance.
Trump estaria "aberto" a abordar o tema dos jovens imigrantes ilegais que chegaram ao país ainda crianças, grupo conhecido como "dreamers" (sonhadores), e a elaborar uma política específica para eles, explicou à Efe outra fonte com conhecimento do conteúdo da reunião. No entanto, ainda não se sabe se o presidente cogita dar cidadania americana ou legalizar a situação desses jovens beneficiados pela Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca).
Esse programa foi estabelecido por decreto pelo ex-presidente Barack Obama em 2012 e evitou a deportação de 750 mil imigrantes.
Segundo alguns veículos da imprensa americana, Trump também afirmou que estaria aberto à legalização da situação, mas não a concessão de cidadania, para os imigrantes ilegais que não tenham cometido crimes graves ou violentos. Isso permitiria que eles vivessem, trabalhassem e pagassem impostos nos EUA sem medo de deportação.
As declarações de Trump sobre a reforma migratória mostram uma grande mudança em relação ao discurso que marcou sua campanha eleitoral. Antes e até depois de eleito, o presidente reiterou em várias oportunidades o desejo de acelerar a deportação de imigrantes ilegais, denunciando que muitos deles são criminosos.
Trump fará seu primeiro discurso no Congresso nesta terça-feira, mas ainda não está claro se ele falará sobre o assunto. Fontes da Casa Branca, porém, anteciparam que o presidente abordará a segurança na fronteira e o muro com o México.
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