Israel classifica Fundo Nacional Palestino como "terrorista"
Jerusalém, 16 mar (EFE).- Israel declarou nesta quinta-feira o Fundo Nacional Palestino como "organização terrorista" com o argumento de que apoia "elementos responsáveis de cometer graves atos de terrorismo", segundo um comunicado oficial que já criticado pela presidência palestina.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, de acordo com o artigo 3 da Lei de Luta Antiterrorista, aprovada em 2016.
"O fundo serve, entre outras coisas, como um canal financeiro importante para que milhões de shekels (moeda) sejam transferidos mensalmente a prisioneiros de segurança em Israel que cometeram atos terroristas e a membros de suas famílias", alega Israel.
Por "presos de segurança" se entende neste país qualquer pessoa que tenha cometido crimes contra a segurança do Estado israelense ou tenha atentado contra os cidadãos por causa do árabe-israelense.
O Ministério da Defesa israelense sustenta que "quanto mais longa for a pena, maior retribuição econômica recebe o prisioneiro e sua família" e que o Fundo "também apoia parentes de terroristas que acabam feridos ou mortos nos atos de terrorismo contra Israel".
A presidência palestina considerou a decisão uma "violação" dos Acordos de Oslo assinados entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel na década passada dos anos 90.
Em comunicado de imprensa divulgado pela agência oficial "Wafa", o presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirma que o Fundo Nacional é uma instituição da OLP que atua em conformidade com os acordos assinados e de acordo com os padrões internacionais de total transparência e supervisão.
De acordo com Abbas, que a declaração é uma tentativa de Israel de "obstruir e sabotar" as tentativas do novo presidente americano, Donald Trump, de resgatar o processo de paz do Oriente Médio.
"Ocorre em um momento em que o governo dos Estados Unidos estão tentando, através de conversas com todas as partes, e a presença do enviado do presidente de Trump à região, Jason Greenblatt, de criar uma atmosfera que contribua para o estabelecimento da paz", acrescentou a presidência ao condenar a decisão israelense.
A tipificação feita por Israel implica o lançamento de uma campanha, inclusive no exterior, para impedir que o Fundo possa ter acesso a fontes de financiamento e para o possível confisco de seus bens.
A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, de acordo com o artigo 3 da Lei de Luta Antiterrorista, aprovada em 2016.
"O fundo serve, entre outras coisas, como um canal financeiro importante para que milhões de shekels (moeda) sejam transferidos mensalmente a prisioneiros de segurança em Israel que cometeram atos terroristas e a membros de suas famílias", alega Israel.
Por "presos de segurança" se entende neste país qualquer pessoa que tenha cometido crimes contra a segurança do Estado israelense ou tenha atentado contra os cidadãos por causa do árabe-israelense.
O Ministério da Defesa israelense sustenta que "quanto mais longa for a pena, maior retribuição econômica recebe o prisioneiro e sua família" e que o Fundo "também apoia parentes de terroristas que acabam feridos ou mortos nos atos de terrorismo contra Israel".
A presidência palestina considerou a decisão uma "violação" dos Acordos de Oslo assinados entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel na década passada dos anos 90.
Em comunicado de imprensa divulgado pela agência oficial "Wafa", o presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirma que o Fundo Nacional é uma instituição da OLP que atua em conformidade com os acordos assinados e de acordo com os padrões internacionais de total transparência e supervisão.
De acordo com Abbas, que a declaração é uma tentativa de Israel de "obstruir e sabotar" as tentativas do novo presidente americano, Donald Trump, de resgatar o processo de paz do Oriente Médio.
"Ocorre em um momento em que o governo dos Estados Unidos estão tentando, através de conversas com todas as partes, e a presença do enviado do presidente de Trump à região, Jason Greenblatt, de criar uma atmosfera que contribua para o estabelecimento da paz", acrescentou a presidência ao condenar a decisão israelense.
A tipificação feita por Israel implica o lançamento de uma campanha, inclusive no exterior, para impedir que o Fundo possa ter acesso a fontes de financiamento e para o possível confisco de seus bens.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.