Lula critica Lava Jato e diz que lutará "até o fim" para defender inocência
São Paulo, 24 mar (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que lutará "até o fim" para defender sua inocência na operação Lava Jato, à qual criticou por supostos abusos na condução das investigações da força-tarefa.
"A Lava Jato não precisa de um crime. Primeiro ela acha um criminoso, e depois tenta colocar o crime em cima do criminoso", declaroou um Lula visivelmente emocionado no seminário "O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil", promovido pelo PT e realizado em São Paulo.
"Não podemos deixar de aprovar a lei de abuso de autoridade (no Congresso). Ninguém está acima da lei. A Lava Jato pode agir como quiser, pode vazar para quem quiser. Nem no regime militar vi isso", acrescentou.
O ex-mandatário personalizou suas críticas nas figuras do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação, e o juiz federal Sergio Moro, responsável pelo caso na primeira instância de Curitiba.
"Nem Moro, nem Dallagnol nem nenhum deles têm a ética que eu tenho em meus 70 anos de vida", disse.
Lula, que avalia apresentar sua candidatura para as eleições presenciais de 2018, acumula cinco processos penais na Justiça por suposta corrupção, a maioria vinculada ao escândalo de corrupção na Petrobras e que podem minar a possibilidade de ele concorrer.
"Podem ter certeza de que vou lutar até as últimas consequências. No dia 3 (de maio) tenho que depor em Curitiba, e lá estarei. Nunca pensei que merecesse algum privilégio", afirmou.
O ex-presidente reiterou que nunca recebeu nenhum tipo de propina por parte de algumas das empresas que participaram dos desvios descobertos na Petrobras pela operação Lava Jato.
"Tenho dito todo santo dia: duvido que haja um empresário que diga que um dia Lula pediu dez centavos. Não é porque sou santo, não, é porque tenho critério político", alegou.
"A Lava Jato não precisa de um crime. Primeiro ela acha um criminoso, e depois tenta colocar o crime em cima do criminoso", declaroou um Lula visivelmente emocionado no seminário "O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil", promovido pelo PT e realizado em São Paulo.
"Não podemos deixar de aprovar a lei de abuso de autoridade (no Congresso). Ninguém está acima da lei. A Lava Jato pode agir como quiser, pode vazar para quem quiser. Nem no regime militar vi isso", acrescentou.
O ex-mandatário personalizou suas críticas nas figuras do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação, e o juiz federal Sergio Moro, responsável pelo caso na primeira instância de Curitiba.
"Nem Moro, nem Dallagnol nem nenhum deles têm a ética que eu tenho em meus 70 anos de vida", disse.
Lula, que avalia apresentar sua candidatura para as eleições presenciais de 2018, acumula cinco processos penais na Justiça por suposta corrupção, a maioria vinculada ao escândalo de corrupção na Petrobras e que podem minar a possibilidade de ele concorrer.
"Podem ter certeza de que vou lutar até as últimas consequências. No dia 3 (de maio) tenho que depor em Curitiba, e lá estarei. Nunca pensei que merecesse algum privilégio", afirmou.
O ex-presidente reiterou que nunca recebeu nenhum tipo de propina por parte de algumas das empresas que participaram dos desvios descobertos na Petrobras pela operação Lava Jato.
"Tenho dito todo santo dia: duvido que haja um empresário que diga que um dia Lula pediu dez centavos. Não é porque sou santo, não, é porque tenho critério político", alegou.
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