Governo colombiano reitera vontade de seguir diálogo com ELN
Bogotá, 28 mar (EFE).- O governo da Colômbia reafirmou nesta terça-feira a vontade de seguir com as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), mas destacou que não assinará um cessar-fogo bilateral pressionado por atos terroristas.
"Não vamos negociar por negociar qualquer coisa, nem assinar uma cessação de hostilidades precipitada e mal feita. Chegaremos a isso quando as condições estiverem dadas", disse o chefe da equipe de negociação do governo nos diálogos de paz com o ELN em Quito, Juan Camilo Restrepo, em entrevista à "Radio Caracol".
Restrepo criticou os assassinatos de civis, membros do Exército e da Polícia que o ELN segue cometendo. E afirmou que isso não fará com que o governo deixe a mesa de diálogo, porque sabe que as negociações precisam de "paciência, prudência e cuidado".
"Na agenda que foi assinada em março de 2016 está previsto que um dos objetivos é chegar a um cessar-fogo bilateral e de hostilidades, mas os crimes e atentados, sobretudo contra a população civil, dificultam a dinâmica do processo", explicou.
O chefe da equipe de negociação disse que, para conseguir uma trégua estável e um sistema para que o ELN possa fazer política sem violência, os guerrilheiros devem suspender os sequestros, os atentados e os assassinatos contra civis.
"Só assim podemos avançar rumo à paz", afirmou.
"As condições para o trânsito de uma negociação no fragor do conflito a uma negociação com cessação de hostilidades se darão quando o ELN compreender que estes não são os tempos de terrorismo e que deve suprimir os atentados contra civis inocentes", completou.
Restrepo ressaltou que o governo já deixou claro que os ataques as civis inocentes vão afastar a possibilidade de uma trégua com o ELN, segunda maior guerrilha do país depois das Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc).
As autoridades atribuíram ao ELN o assassinato de dois agentes, entre eles o subcomandante da estação de Polícia de Fortul, no departamento de Arauca, por um franco-atirador.
Além disso, o defensor público de Chocó, Luis Murillo, acusou a guerrilha de ser responsável pela morte de cinco camponeses em uma região próxima à fronteira com o Panamá.
"Não vamos negociar por negociar qualquer coisa, nem assinar uma cessação de hostilidades precipitada e mal feita. Chegaremos a isso quando as condições estiverem dadas", disse o chefe da equipe de negociação do governo nos diálogos de paz com o ELN em Quito, Juan Camilo Restrepo, em entrevista à "Radio Caracol".
Restrepo criticou os assassinatos de civis, membros do Exército e da Polícia que o ELN segue cometendo. E afirmou que isso não fará com que o governo deixe a mesa de diálogo, porque sabe que as negociações precisam de "paciência, prudência e cuidado".
"Na agenda que foi assinada em março de 2016 está previsto que um dos objetivos é chegar a um cessar-fogo bilateral e de hostilidades, mas os crimes e atentados, sobretudo contra a população civil, dificultam a dinâmica do processo", explicou.
O chefe da equipe de negociação disse que, para conseguir uma trégua estável e um sistema para que o ELN possa fazer política sem violência, os guerrilheiros devem suspender os sequestros, os atentados e os assassinatos contra civis.
"Só assim podemos avançar rumo à paz", afirmou.
"As condições para o trânsito de uma negociação no fragor do conflito a uma negociação com cessação de hostilidades se darão quando o ELN compreender que estes não são os tempos de terrorismo e que deve suprimir os atentados contra civis inocentes", completou.
Restrepo ressaltou que o governo já deixou claro que os ataques as civis inocentes vão afastar a possibilidade de uma trégua com o ELN, segunda maior guerrilha do país depois das Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc).
As autoridades atribuíram ao ELN o assassinato de dois agentes, entre eles o subcomandante da estação de Polícia de Fortul, no departamento de Arauca, por um franco-atirador.
Além disso, o defensor público de Chocó, Luis Murillo, acusou a guerrilha de ser responsável pela morte de cinco camponeses em uma região próxima à fronteira com o Panamá.
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