Ahmadinejad vaticina colapso dos EUA se Trump declarar nova guerra na Ásia
Teerã, 29 mar (EFE).- O ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, assegurou em entrevista à Agência Efe em Teerã que os Estados Unidos vão declarar uma nova guerra na Ásia e que esta intervenção levará o país a seu "colapso" como potência hegemônica.
"Tenho informações de que os EUA estão buscando uma nova guerra tanto no leste como no oeste da Ásia", ressaltou Ahmadinejad durante o encontro em seu escritório na capital iraniana, o primeiro formal que mantém com um meio de comunicação em quase quatro anos.
Ao ser perguntado se essa guerra será contra a República Islâmica devido às ameaças do presidente americano, Donald Trump, Ahmadinejad se limitou a responder que "não se trata apenas do Irã".
Na opinião do ex-presidente iraniano, Washington não tem outra saída, mesmo que seja catastrófica: "(Os EUA) não têm outra opção além de criar uma nova guerra e será justo esta nova guerra que causará a destruição de seu poder mundial", afirmou.
Ahmadinejad comparou a situação dos EUA com a de uma pessoa que está no meio de um incêndio em um arranha-céu e decide se jogar no vazio para morrer antes de ser consumida pelas chamas.
O político iraniano insistiu várias vezes durante a entrevista que Trump aumentou em US$ 500 bilhões os gastos do orçamento militar e que "isto significa guerra".
No entanto, o que a Casa Branca anunciou é um aumento de quase 10% em defesa, equivalente a US$ 54 bilhões; 6% em segurança nacional; US$ 30 bilhões adicionais para programas como o desenvolvimento de drones um aumento na provisão para contingências.
"(Trump) prometeu ao povo que daria prioridade aos assuntos internos, mas quer solucioná-los causando problemas no resto do mundo", denunciou o político iraniano.
Assim, Ahmadinejad considerou "um equívoco" os temas internos abordados pela nova administração americana, como o problema da imigração e a mudança da reforma da saúde do antecessor Barack Obama.
Sobre o declínio que seria provocado por essa possível guerra na Ásia, Ahmadinejad previu que "os EUA, como governo mundial, se dirigirão com rapidez rumo ao colapso e isto causará, certamente, tensões, conflitos e terremotos políticos em diferentes partes do mundo".
Neste sentido, o ex-presidente fez questão de diferenciar a eventual queda dos EUA com o ocorrido com a União Soviética, que foi previsto pelo fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini, já que o controle desta última era militar e em um lugar específico do mundo.
As políticas americanas nos últimos 70, 80 anos sempre buscaram "ampliar seu domínio sobre todo o mundo e manter sua hegemonia", assim como "saquear as riquezas das outras nações", opinou Ahmadinejad.
"A dominação dos EUA é no mundo todo. É econômica, cultural, política, de segurança... por isso, com seu colapso, é preciso aguardar muitos eventos", advertiu o ex-presidente iraniano.
"Tenho informações de que os EUA estão buscando uma nova guerra tanto no leste como no oeste da Ásia", ressaltou Ahmadinejad durante o encontro em seu escritório na capital iraniana, o primeiro formal que mantém com um meio de comunicação em quase quatro anos.
Ao ser perguntado se essa guerra será contra a República Islâmica devido às ameaças do presidente americano, Donald Trump, Ahmadinejad se limitou a responder que "não se trata apenas do Irã".
Na opinião do ex-presidente iraniano, Washington não tem outra saída, mesmo que seja catastrófica: "(Os EUA) não têm outra opção além de criar uma nova guerra e será justo esta nova guerra que causará a destruição de seu poder mundial", afirmou.
Ahmadinejad comparou a situação dos EUA com a de uma pessoa que está no meio de um incêndio em um arranha-céu e decide se jogar no vazio para morrer antes de ser consumida pelas chamas.
O político iraniano insistiu várias vezes durante a entrevista que Trump aumentou em US$ 500 bilhões os gastos do orçamento militar e que "isto significa guerra".
No entanto, o que a Casa Branca anunciou é um aumento de quase 10% em defesa, equivalente a US$ 54 bilhões; 6% em segurança nacional; US$ 30 bilhões adicionais para programas como o desenvolvimento de drones um aumento na provisão para contingências.
"(Trump) prometeu ao povo que daria prioridade aos assuntos internos, mas quer solucioná-los causando problemas no resto do mundo", denunciou o político iraniano.
Assim, Ahmadinejad considerou "um equívoco" os temas internos abordados pela nova administração americana, como o problema da imigração e a mudança da reforma da saúde do antecessor Barack Obama.
Sobre o declínio que seria provocado por essa possível guerra na Ásia, Ahmadinejad previu que "os EUA, como governo mundial, se dirigirão com rapidez rumo ao colapso e isto causará, certamente, tensões, conflitos e terremotos políticos em diferentes partes do mundo".
Neste sentido, o ex-presidente fez questão de diferenciar a eventual queda dos EUA com o ocorrido com a União Soviética, que foi previsto pelo fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini, já que o controle desta última era militar e em um lugar específico do mundo.
As políticas americanas nos últimos 70, 80 anos sempre buscaram "ampliar seu domínio sobre todo o mundo e manter sua hegemonia", assim como "saquear as riquezas das outras nações", opinou Ahmadinejad.
"A dominação dos EUA é no mundo todo. É econômica, cultural, política, de segurança... por isso, com seu colapso, é preciso aguardar muitos eventos", advertiu o ex-presidente iraniano.
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