Congresso dos EUA não aprovará dinheiro para muro tão rápido como quer Trump
Washington, 29 mar (EFE).- Líderes republicanos do Congresso dos Estados Unidos revelaram na noite de terça-feira que rejeitarão a ideia do presidente Donald Trump de aprovar dinheiro para o muro com o México através de um suplemento a uma lei de financiamento para o governo.
De acordo com o jornal "The Washington Post", a Casa Branca pediu US$ 33 bilhões adicionais para o Departamento de Defesa e para aumentar a segurança fronteiriça com cortes de US$ 18 bilhões em programas de pesquisa médica e de trabalho.
O projeto de lei de financiamento no qual Trump pretende incluir estes recursos suplementares dotará de fundos o governo para o desafio do ano a partir de 28 de abril e seu bloqueio no Congresso provocaria a paralisação do Executivo.
Os legisladores democratas ameaçaram vetar qualquer verba que o Congresso pretenda aprovar para a construção do muro que Trump quer erguer na fronteira com o México, um bloqueio que deixaria o governo sem financiamento.
O senador republicano Roy Blunt disse que as duas câmaras do Congresso estão muito perto de um acordo sobre a lei de financiamento e que o dinheiro para o muro poderá ser abordado "mais adiante", no final do ano.
Seu colega republicano Richard Shelby, citado pelo "The Washington Post", disse que introduzir o suplemento com a verba para o muro é dar uma desculpa aos democratas para que bloqueiem o projeto inteiro e de quebra, o governo.
"Não acredito que necessitemos de uma desculpa para a paralização de governo. Não acredito que ninguém racional queira uma paralização de governo", disse Shelby.
Por outro lado, a senadora democrata Claire McCaskill estimou que a construção do muro teria um custo total de US$ 67 bilhões, longe dos US$ 21,6 bilhões apontados pelo governo e dos US$ 8 bilhões que Trump disse inicialmente que custaria.
De acordo com a senadora, ao extrapolar os US$ 2,8 bilhões que Trump solicitou oficialmente para as primeiras 75 milhas no orçamento de 2018, o número para toda a fronteira chegaria a US$ 67 bilhões.
De acordo com o jornal "The Washington Post", a Casa Branca pediu US$ 33 bilhões adicionais para o Departamento de Defesa e para aumentar a segurança fronteiriça com cortes de US$ 18 bilhões em programas de pesquisa médica e de trabalho.
O projeto de lei de financiamento no qual Trump pretende incluir estes recursos suplementares dotará de fundos o governo para o desafio do ano a partir de 28 de abril e seu bloqueio no Congresso provocaria a paralisação do Executivo.
Os legisladores democratas ameaçaram vetar qualquer verba que o Congresso pretenda aprovar para a construção do muro que Trump quer erguer na fronteira com o México, um bloqueio que deixaria o governo sem financiamento.
O senador republicano Roy Blunt disse que as duas câmaras do Congresso estão muito perto de um acordo sobre a lei de financiamento e que o dinheiro para o muro poderá ser abordado "mais adiante", no final do ano.
Seu colega republicano Richard Shelby, citado pelo "The Washington Post", disse que introduzir o suplemento com a verba para o muro é dar uma desculpa aos democratas para que bloqueiem o projeto inteiro e de quebra, o governo.
"Não acredito que necessitemos de uma desculpa para a paralização de governo. Não acredito que ninguém racional queira uma paralização de governo", disse Shelby.
Por outro lado, a senadora democrata Claire McCaskill estimou que a construção do muro teria um custo total de US$ 67 bilhões, longe dos US$ 21,6 bilhões apontados pelo governo e dos US$ 8 bilhões que Trump disse inicialmente que custaria.
De acordo com a senadora, ao extrapolar os US$ 2,8 bilhões que Trump solicitou oficialmente para as primeiras 75 milhas no orçamento de 2018, o número para toda a fronteira chegaria a US$ 67 bilhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.