Líder de partido eurocético diz que deseja ver União Europeia se desfazer
Londres, 29 mar (EFE).- O eurodeputado do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP, sigla em inglês), Nigel Farage, afirmou nesta quarta-feira que o Brexit não é um "incidente isolado" e que gostaria "de ver" como a União Europeia (UE) "se desfaz".
"O Brexit é parte de um amplo fenômeno europeu", disse em entrevista à "BBC" o antigo líder do UKIP, um dos principais defensores da saída do Reino Unido da UE na campanha para o referendo do ano passado.
"O projeto europeu é um erro. Uma boa ideia em princípio, mas um erro", opinou Farage, que gostaria de "ver uma Europa de nações-Estado soberanas e independentes que trabalham juntas, na qual o Reino Unido desempenhe um papel de liderança".
A emissora pública britânica entrevistou o eurodeputado em um pub em Westminster, no centro de Londres, onde ele afirmou que está celebrando "o dia em que um sonho impossível se tornou realidade".
Horas antes, a primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, ativou o mecanismo para que o Reino Unido deixe a União Europeia em um prazo de dois anos.
Farage disse que "os próprios erros" da UE levaram a este cenário, entre eles "a extensão para incluir os países mediterrâneos na zona do euro".
Além disso, o eurodeputado culpou a "crise dos imigrantes" e a "absoluta rejeição" gerada pela política da chanceler alemã, Angela Merkel, "em relação ao número de pessoas que podem entrar" na UE.
Farage advertiu que estão crescendo os "partidos que se opõem" à União Europeia "na direita, na esquerda e no centro", e ressaltou que a ultradireitista Marine le Pen "pode se transformar na presidente da França".
Sobre as negociações entre Londres e Bruxelas, Farage considera que é "de interesse próprio da União Europeia", mais do que do Reino Unido, chegar a um acordo "razoável" entre ambas as partes.
O UKIP somou cerca de 4 milhões de votos nas últimas eleições gerais no Reino Unido, em maio de 2015, mas, devido à distribuição de cadeiras que a lei eleitoral britânica estabelece, a legenda emplacou apenas um deputado na Câmara dos Comuns.
Douglas Carswell, que ocupava esse assento, anunciou no fim de semana passado sua renúncia como membro do partido e sua intenção de se transformar em um parlamentar independente.
"O Brexit é parte de um amplo fenômeno europeu", disse em entrevista à "BBC" o antigo líder do UKIP, um dos principais defensores da saída do Reino Unido da UE na campanha para o referendo do ano passado.
"O projeto europeu é um erro. Uma boa ideia em princípio, mas um erro", opinou Farage, que gostaria de "ver uma Europa de nações-Estado soberanas e independentes que trabalham juntas, na qual o Reino Unido desempenhe um papel de liderança".
A emissora pública britânica entrevistou o eurodeputado em um pub em Westminster, no centro de Londres, onde ele afirmou que está celebrando "o dia em que um sonho impossível se tornou realidade".
Horas antes, a primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, ativou o mecanismo para que o Reino Unido deixe a União Europeia em um prazo de dois anos.
Farage disse que "os próprios erros" da UE levaram a este cenário, entre eles "a extensão para incluir os países mediterrâneos na zona do euro".
Além disso, o eurodeputado culpou a "crise dos imigrantes" e a "absoluta rejeição" gerada pela política da chanceler alemã, Angela Merkel, "em relação ao número de pessoas que podem entrar" na UE.
Farage advertiu que estão crescendo os "partidos que se opõem" à União Europeia "na direita, na esquerda e no centro", e ressaltou que a ultradireitista Marine le Pen "pode se transformar na presidente da França".
Sobre as negociações entre Londres e Bruxelas, Farage considera que é "de interesse próprio da União Europeia", mais do que do Reino Unido, chegar a um acordo "razoável" entre ambas as partes.
O UKIP somou cerca de 4 milhões de votos nas últimas eleições gerais no Reino Unido, em maio de 2015, mas, devido à distribuição de cadeiras que a lei eleitoral britânica estabelece, a legenda emplacou apenas um deputado na Câmara dos Comuns.
Douglas Carswell, que ocupava esse assento, anunciou no fim de semana passado sua renúncia como membro do partido e sua intenção de se transformar em um parlamentar independente.
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