Netanyahu reduz financiamento à ONU após resoluções contra Israel
Jerusalém, 29 mar (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta quarta-feira uma nova redução no financiamento de organismos e agências das Nações Unidas, em reação a quatro resoluções contra Israel que foram aprovadas recentemente pelo Conselho de Direitos Humanos.
"O primeiro-ministro deu ordem ao Ministério das Relações Exteriores de recortar em US$ 2 milhões o financiamento de Israel aos organismos da ONU", afirma um comunicado oficial israelense.
A nota explica que a decisão é uma resposta a "resoluções hostis a Israel aprovadas há poucos dias pelo Conselho de Direitos Humanos".
No último dia 24 esse organismo aprovou uma série de resoluções que condenavam a ocupação israelense dos territórios palestinos, assim como a expansão dos assentamentos judaicos neles.
EUA e Israel denunciaram então as resoluções como "discriminatórias" e "obsessivas", e consideraram que os organismos da ONU tinham que pôr fim à sucessão de condenações das políticas israelenses com os palestinos que, segundo sua opinião, são desproporcionais em número e tom em comparação com outros conflitos muito mais sangrentos e cruéis.
"Esta decisão (o corte) faz parte da campanha israelense, junto com seus aliados, à frente dos quais estão os Estados Unidos, para corrigir a discriminação obsessiva contra Israel por parte da ONU e suas agências", declarou Netanyahu, que é também ministro das Relações Exteriores de Israel.
Israel, que em 2016 contribuía com US$ 11 milhões às instituições da ONU, já fez um primeiro corte de US$ 6 milhões depois da resolução 2334 do Conselho de Segurança para condenar os assentamentos, aprovada em dezembro do ano passado.
Segundo o comunicado, o dinheiro economizado será destinado a projetos israelenses de cooperação internacional e "será investido em países em desenvolvimento que apoiam Israel nas organizações internacionais".
"O primeiro-ministro deu ordem ao Ministério das Relações Exteriores de recortar em US$ 2 milhões o financiamento de Israel aos organismos da ONU", afirma um comunicado oficial israelense.
A nota explica que a decisão é uma resposta a "resoluções hostis a Israel aprovadas há poucos dias pelo Conselho de Direitos Humanos".
No último dia 24 esse organismo aprovou uma série de resoluções que condenavam a ocupação israelense dos territórios palestinos, assim como a expansão dos assentamentos judaicos neles.
EUA e Israel denunciaram então as resoluções como "discriminatórias" e "obsessivas", e consideraram que os organismos da ONU tinham que pôr fim à sucessão de condenações das políticas israelenses com os palestinos que, segundo sua opinião, são desproporcionais em número e tom em comparação com outros conflitos muito mais sangrentos e cruéis.
"Esta decisão (o corte) faz parte da campanha israelense, junto com seus aliados, à frente dos quais estão os Estados Unidos, para corrigir a discriminação obsessiva contra Israel por parte da ONU e suas agências", declarou Netanyahu, que é também ministro das Relações Exteriores de Israel.
Israel, que em 2016 contribuía com US$ 11 milhões às instituições da ONU, já fez um primeiro corte de US$ 6 milhões depois da resolução 2334 do Conselho de Segurança para condenar os assentamentos, aprovada em dezembro do ano passado.
Segundo o comunicado, o dinheiro economizado será destinado a projetos israelenses de cooperação internacional e "será investido em países em desenvolvimento que apoiam Israel nas organizações internacionais".
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