Ditaduras não caem sozinhas, mas com pressão regional, diz Almagro
Montevidéu, 28 abr (EFE).- O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que "as ditaduras não caem por si só, se não a partir do desenvolvimento de dinâmicas internas e da pressão regional", para defender a aplicação da Carta Democrática desse organismo à Venezuela.
"As ditaduras não caem por sim só, senão a partir do desenvolvimento de dinâmicas internas e da pressão regional baseada nos princípios da OEA. Todos os episódios ditatoriais que foram trabalhados neste marco de princípios levaram ao único caminho para deixar para trás uma ditadura: eleições ", manifestou Almagro em uma entrevista ao diário uruguaio "El Observado".
Almagro abriu na OEA o debate sobre a aplicação da Carta Democrática à Venezuela, um instrumento jurídico da organização que tem como última consequência a suspensão de um estado-membro.
Perguntado pela opinião manifestada pelo Uruguai, de que a aplicação da Carta à Venezuela só isolaria o país, Almagro indicou que "o procedimento que estabelece a Carta é de construção" e que "ao mesmo tempo" é preciso abrir "um canal humanitário para ajudar as pessoas na Venezuela".
Almagro defendeu que "a aplicação da Carta Democrática Interamericana permitiu sempre à OEA estabelecer um marco construtivo de trabalho para fazer com que o país afetado deixe sua crise para trás" e que "o único caminho para a Venezuela é sua redemocratização".
"Agora trata-se de frear a violência e a onda de assassinatos contra o povo, garantir um cronograma eleitoral sem presos políticos e nem proscrições, devolver a legitimidade às instituições, garantir a independência de poderes e evitar mais sofrimentos ao povo de Venezuela", explicou.
"As ditaduras não caem por sim só, senão a partir do desenvolvimento de dinâmicas internas e da pressão regional baseada nos princípios da OEA. Todos os episódios ditatoriais que foram trabalhados neste marco de princípios levaram ao único caminho para deixar para trás uma ditadura: eleições ", manifestou Almagro em uma entrevista ao diário uruguaio "El Observado".
Almagro abriu na OEA o debate sobre a aplicação da Carta Democrática à Venezuela, um instrumento jurídico da organização que tem como última consequência a suspensão de um estado-membro.
Perguntado pela opinião manifestada pelo Uruguai, de que a aplicação da Carta à Venezuela só isolaria o país, Almagro indicou que "o procedimento que estabelece a Carta é de construção" e que "ao mesmo tempo" é preciso abrir "um canal humanitário para ajudar as pessoas na Venezuela".
Almagro defendeu que "a aplicação da Carta Democrática Interamericana permitiu sempre à OEA estabelecer um marco construtivo de trabalho para fazer com que o país afetado deixe sua crise para trás" e que "o único caminho para a Venezuela é sua redemocratização".
"Agora trata-se de frear a violência e a onda de assassinatos contra o povo, garantir um cronograma eleitoral sem presos políticos e nem proscrições, devolver a legitimidade às instituições, garantir a independência de poderes e evitar mais sofrimentos ao povo de Venezuela", explicou.
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