Líder social-democrata culpa presidente macedônio por violência no Parlamento
Skopje, 28 abr (EFE).- O líder do partido social-democrata SDSM Zoran Zaev culpou nesta sexta-feira o presidente da Antiga República Iugoslava da Macedônia, Gjorge Ivanov, e o dirigente da formação conservadora VMRO-DPMNE, Nikola Gruevski, pelos enfrentamentos ocorridos no Parlamento ontem e assegurou que trataram de assassiná-lo.
A ocupação violenta da câmara ocorreu após ser divulgado que o SDSM, junto com os três partidos albaneses com representação parlamentar, tinham escolhido um novo presidente do parlamento após o fim da sessão regulamentar, um procedimento que os conservadores qualificaram de ilegal e de golpe de Estado.
"Demos um grande passo adiante no processo democrático. Escolhemos um novo presidente do Parlamento e formaremos um Governo com verdadeiros valores euro-atlânticos", assegurou Zaev em uma coletiva de imprensa à qual compareceu com curativos na cabeça após ter sido agredido ontem.
"Liderarei este país. A Macedônia terá um novo Governo", ressaltou, agradecendo alguns deputados do governante VMRO-DPMNE por terem defendido seus adversários políticos.
Já o líder do partido albanês DUI, Ali Ahmeti, destacou que não há um problema interétnico, senão um problema interno da comunidade étnica macedônia e pediu acalma.
O ministro macedônio do Interior, Agim Nuhiu, também do DUI, confirmou que a polícia não foi capaz de conter os atos de violência e anunciou que apresentará sua renúncia.
Tanto o SDSM como o DUI rejeitaram o convite do presidente Ivanov para uma reunião de todos os partidos, pois consideram que o chefe do Estado é parte do problema por sua recusa a dar a Zaev o mandato para formar Governo, apesar de ter maioria parlamentar suficiente após seu pacto com os partidos albaneses.
Ivanov argumenta que uma aliança entre os sociais-democratas e os albaneses poria em perigo as integridade do Estado, pois, em sua opinião, esta coligação tem se estabelecido mediante a ingerência do primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama.
A ocupação violenta da câmara ocorreu após ser divulgado que o SDSM, junto com os três partidos albaneses com representação parlamentar, tinham escolhido um novo presidente do parlamento após o fim da sessão regulamentar, um procedimento que os conservadores qualificaram de ilegal e de golpe de Estado.
"Demos um grande passo adiante no processo democrático. Escolhemos um novo presidente do Parlamento e formaremos um Governo com verdadeiros valores euro-atlânticos", assegurou Zaev em uma coletiva de imprensa à qual compareceu com curativos na cabeça após ter sido agredido ontem.
"Liderarei este país. A Macedônia terá um novo Governo", ressaltou, agradecendo alguns deputados do governante VMRO-DPMNE por terem defendido seus adversários políticos.
Já o líder do partido albanês DUI, Ali Ahmeti, destacou que não há um problema interétnico, senão um problema interno da comunidade étnica macedônia e pediu acalma.
O ministro macedônio do Interior, Agim Nuhiu, também do DUI, confirmou que a polícia não foi capaz de conter os atos de violência e anunciou que apresentará sua renúncia.
Tanto o SDSM como o DUI rejeitaram o convite do presidente Ivanov para uma reunião de todos os partidos, pois consideram que o chefe do Estado é parte do problema por sua recusa a dar a Zaev o mandato para formar Governo, apesar de ter maioria parlamentar suficiente após seu pacto com os partidos albaneses.
Ivanov argumenta que uma aliança entre os sociais-democratas e os albaneses poria em perigo as integridade do Estado, pois, em sua opinião, esta coligação tem se estabelecido mediante a ingerência do primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama.
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