Almagro denuncia que na Venezuela são cometido crimes "de lesa-humanidade"
Washington, 16 mai (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, denunciou nesta terça-feira que na Venezuela estão sendo cometidos crimes "de lesa-humanidade" com "o assassinato e a tortura por motivos políticos".
"As forças armadas (da Venezuela) não podem continuar matando e torturando gente impunemente. O assassinato e a tortura por motivos políticos, por pensar diferente, é crime de lesa-humanidade, delito internacional", afirmou hoje Almagro em um comunicado sobre a Venezuela.
O ex-chanceler uruguaio acusou o ministro da Defesa venezuelano, o general Vladimir Padrino López, de ser "plenamente responsável por aderir à conduta criminal de assassinar dezenas de manifestantes pacíficos" e de "aplicar a justiça militar a civis que se manifestam pacificamente".
"Padrino declarou em uma entrevista que os militares rejeitam os golpes de Estado. Ele deu um golpe de Estado, e ele é a pedra angular do uso da força para sustentar um golpe de Estado", acrescentou Almagro.
Uma das vozes internacionais mais criticas ao governo de Nicolás Maduro, Almagro assinalou em sua nota a Guarda Nacional Bolivariana e seu chefe, o general Benavides Torres, como "diretamente responsáveis pela repressão que assassinou, privou da liberdade e torturou".
Neste contexto, Almagro defendeu que os países do continente não devem ser "cúmplices com um silêncio irresponsável dos assassinatos e das violações de direitos humanos por parte do regime", mas sim exigir uma "saída democrática" à crise através de "eleições gerais antecipadas".
Almagro condena habitualmente em comunicados, vídeos e no Twitter "a repressão" aos protestos opositores que acontecem Venezuela há 46 dias e nos quais já morreram 43 pessoas, segundo os dados oficiais. EFE
cg/rsd
"As forças armadas (da Venezuela) não podem continuar matando e torturando gente impunemente. O assassinato e a tortura por motivos políticos, por pensar diferente, é crime de lesa-humanidade, delito internacional", afirmou hoje Almagro em um comunicado sobre a Venezuela.
O ex-chanceler uruguaio acusou o ministro da Defesa venezuelano, o general Vladimir Padrino López, de ser "plenamente responsável por aderir à conduta criminal de assassinar dezenas de manifestantes pacíficos" e de "aplicar a justiça militar a civis que se manifestam pacificamente".
"Padrino declarou em uma entrevista que os militares rejeitam os golpes de Estado. Ele deu um golpe de Estado, e ele é a pedra angular do uso da força para sustentar um golpe de Estado", acrescentou Almagro.
Uma das vozes internacionais mais criticas ao governo de Nicolás Maduro, Almagro assinalou em sua nota a Guarda Nacional Bolivariana e seu chefe, o general Benavides Torres, como "diretamente responsáveis pela repressão que assassinou, privou da liberdade e torturou".
Neste contexto, Almagro defendeu que os países do continente não devem ser "cúmplices com um silêncio irresponsável dos assassinatos e das violações de direitos humanos por parte do regime", mas sim exigir uma "saída democrática" à crise através de "eleições gerais antecipadas".
Almagro condena habitualmente em comunicados, vídeos e no Twitter "a repressão" aos protestos opositores que acontecem Venezuela há 46 dias e nos quais já morreram 43 pessoas, segundo os dados oficiais. EFE
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