Trump reduz ajuda à América Latina em proposta de orçamento
Washington, 23 mai (EFE).- A primeira proposta orçamentária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inclui um substancial corte na ajuda exterior à América Latina, com reduções à assistência proporcionada a todos os países da região, uma mudança que pode ser notada especialmente no México na América Central.
O orçamento, apresentado nesta terça-feira, deve ser aprovado pelo Congresso e pode sofrer alterações, prevê US$ 37,6 bilhões ao Departamento de Estado, dos quais US$ 1,093 bilhão são para as operações no continente americano e no Caribe, uma queda de US$ 614 milhões em relação ao ano fiscal 2016.
A supressão país por país desse orçamento para o ano fiscal 2018 mostra cortes em todas as nações da região e elimina as verbas dedicadas a Cuba, que no ano fiscal 2016 recebeu US$ 20 milhões, e à Venezuela, que neste ano obteve US$ 6,5 milhões e desta vez não terá recursos específicos.
Além disso, devem ser somados aos fundos para cada país as quantias destinadas aos programas de segurança, democracia, luta contra o narcotráfico e imigração, que têm contas conjuntas para todo o continente e distribuem verbas conforme se julgue necessário.
Se este orçamento for aprovado, o México receberia US$ 87,7 milhões, uma redução de 45,3% em relação ao ano fiscal 2016, quando obteve US$ 160,1 milhões.
O corte para a América Central é também substancial, e reduz a ajuda ao desenvolvimento e ao fortalecimento institucional que tinha sido potencializado no governo anterior, de Barack Obama.
A Guatemala obteria US$ 80,7 milhões frente aos US$ 131,2 milhões que recebeu no ano fiscal 2016; Honduras ganharia US$ 67,8 milhões contra US$ 98,2 milhões de 2016, e El Salvador faturaria US$ 46,3 milhões frente aos US$ 67,9 milhões anteriores, entre outros exemplos.
O Brasil também sofrerá uma redução ainda maior, passando dos 12,8 milhões de 2016 para US$ 815 mil.
Também na América do Sul, a Colômbia receberia US$ 251,4 milhões, uma quantia não muito inferior aos US$ 299,4 milhões que obteve em 2016, mas sim notavelmente menor que os fundos aprovados pelo Congresso para o período 2017, um total de US$ 391 milhões contemplados no plano de paz para o pós-conflito no país.
No entanto, é possível que haja mais verbas para a Colômbia nas remessas previstas para operações regionais em todo o continente (US$ 300 milhões), temas de narcotráfico e segurança (US$ 167 milhões) ou ajuda humanitária e promoção da democracia.
O orçamento, apresentado nesta terça-feira, deve ser aprovado pelo Congresso e pode sofrer alterações, prevê US$ 37,6 bilhões ao Departamento de Estado, dos quais US$ 1,093 bilhão são para as operações no continente americano e no Caribe, uma queda de US$ 614 milhões em relação ao ano fiscal 2016.
A supressão país por país desse orçamento para o ano fiscal 2018 mostra cortes em todas as nações da região e elimina as verbas dedicadas a Cuba, que no ano fiscal 2016 recebeu US$ 20 milhões, e à Venezuela, que neste ano obteve US$ 6,5 milhões e desta vez não terá recursos específicos.
Além disso, devem ser somados aos fundos para cada país as quantias destinadas aos programas de segurança, democracia, luta contra o narcotráfico e imigração, que têm contas conjuntas para todo o continente e distribuem verbas conforme se julgue necessário.
Se este orçamento for aprovado, o México receberia US$ 87,7 milhões, uma redução de 45,3% em relação ao ano fiscal 2016, quando obteve US$ 160,1 milhões.
O corte para a América Central é também substancial, e reduz a ajuda ao desenvolvimento e ao fortalecimento institucional que tinha sido potencializado no governo anterior, de Barack Obama.
A Guatemala obteria US$ 80,7 milhões frente aos US$ 131,2 milhões que recebeu no ano fiscal 2016; Honduras ganharia US$ 67,8 milhões contra US$ 98,2 milhões de 2016, e El Salvador faturaria US$ 46,3 milhões frente aos US$ 67,9 milhões anteriores, entre outros exemplos.
O Brasil também sofrerá uma redução ainda maior, passando dos 12,8 milhões de 2016 para US$ 815 mil.
Também na América do Sul, a Colômbia receberia US$ 251,4 milhões, uma quantia não muito inferior aos US$ 299,4 milhões que obteve em 2016, mas sim notavelmente menor que os fundos aprovados pelo Congresso para o período 2017, um total de US$ 391 milhões contemplados no plano de paz para o pós-conflito no país.
No entanto, é possível que haja mais verbas para a Colômbia nas remessas previstas para operações regionais em todo o continente (US$ 300 milhões), temas de narcotráfico e segurança (US$ 167 milhões) ou ajuda humanitária e promoção da democracia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.