Topo

Vazamentos de informação confidencial são grave ameaça à segurança, diz Trump

25/05/2017 13h10

Bruxelas, 25 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira que os vazamentos de informações de inteligência são "uma grave ameaça" para a segurança e algo "muito preocupante", por causa da publicação em veículos de imprensa americanos de dados confidenciais sobre o atentado em Manchester, no Reino Unido.

"Esses vazamentos vêm ocorrendo durante muito tempo e o meu governo investigará a fundo este assunto", prometeu Trump, que se encontra em Bruxelas para participar da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

Para Trump, os "supostos vazamentos" de informações confidenciais procedente de agências do governo americano são algo "muito preocupante" e representam "uma grave ameaça para a segurança nacional".

Por isso, o presidente americano revelou que está "pedindo ao Departamento de Justiça e a agências pertinentes que iniciem uma investigação completa deste assunto e, se for o caso, que os culpados sejam processados com todo o peso da lei".

Os vazamentos nos EUA sobre o atentado de segunda-feira em Manchester, que deixou pelo menos 22 mortos e 64 feridos, provocaram grande mal-estar entre as autoridades britânicas.

A imprensa americana publicou, a partir de vazamentos de informações do governo Trump, dados sensíveis como a identidade do terrorista suicida e, no caso do jornal "The New York Times ", imagens do local do ataque e de resquícios do suposto explosivo utilizado.

Em sua chegada a Bruxelas para a cúpula da Otan, a primeira-ministra britânica Theresa May disse que transmitirá a Trump a necessidade de compartilhar dados de inteligência de maneira "segura", e reiterou que a troca de informações deve estar baseada na "confiança".

"Vou deixar claro para o presidente Trump que o intercâmbio de inteligência entre órgãos de segurança deve ser feito de maneira segura", afirmou May.

Já no comunicado divulgado pela Casa Branca, Trump enfatizou que "não há uma relação" que o seu governo "estime mais" que a "especial" entre EUA e Reino Unido.