Almagro oferece seu cargo na OEA "em troca de liberdade da Venezuela"
Washington, 24 jun (EFE).- O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, disse neste sábado ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que deixará o organismo quando houver eleições "livres" no país e quando todos os "presos políticos" forem libertados e todos os exilados forem anistiados.
"Ofereço o meu cargo em troca da liberdade da Venezuela", assegurou Almagro hoje em um vídeo divulgado pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
O ex-chanceler uruguaio respondeu assim ao pedido feito por Maduro nesta semana para que renuncie à secretaria geral da OEA como condição para que o governo venezuelano avalie o retorno do seu país a este organismo, do qual anunciou a sua saída há dois meses.
"Eu renunciarei à secretaria geral da OEA quando se realizem eleições nacionais livres e transparentes, com observação internacional e sem inabilitados, quando se liberte todos os presos políticos listados pelo Fórum Penal Venezuelano e se anistie os exilados", detalhou Almagro.
"Lamentavelmente, são muitas as coisas necessárias para a liberdade da Venezuela. Ofereço o meu cargo em troca da liberdade da Venezuela. Porque nunca vamos renunciar, jamais renunciaremos até ter nas nossas mãos a liberdade da Venezuela", completou Almagro, que no vídeo aparece na sede da OEA, em Washington.
Em sua reunião de chanceleres, prévia à 47ª Assembleia Geral do organismo, realizada nesta semana em Cancún (México), a OEA não conseguiu entrar em consenso em uma declaração sobre a Venezuela.
Um grupo de 20 países, entre os quais se encontram México, Estados Unidos, Canadá e Brasil, respaldaram um projeto de resolução que pedia que governo de Maduro reconsidere a Assembleia Constituinte, liberte os presos políticos e estabeleça um calendário eleitoral, entre outras exigências.
Mas para este grupo faltaram três votos para alcançar os 23 necessários, dois terços dos 34 Estados representados nesse encontro, para fazer a resolução seguir adiante.
"Ofereço o meu cargo em troca da liberdade da Venezuela", assegurou Almagro hoje em um vídeo divulgado pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
O ex-chanceler uruguaio respondeu assim ao pedido feito por Maduro nesta semana para que renuncie à secretaria geral da OEA como condição para que o governo venezuelano avalie o retorno do seu país a este organismo, do qual anunciou a sua saída há dois meses.
"Eu renunciarei à secretaria geral da OEA quando se realizem eleições nacionais livres e transparentes, com observação internacional e sem inabilitados, quando se liberte todos os presos políticos listados pelo Fórum Penal Venezuelano e se anistie os exilados", detalhou Almagro.
"Lamentavelmente, são muitas as coisas necessárias para a liberdade da Venezuela. Ofereço o meu cargo em troca da liberdade da Venezuela. Porque nunca vamos renunciar, jamais renunciaremos até ter nas nossas mãos a liberdade da Venezuela", completou Almagro, que no vídeo aparece na sede da OEA, em Washington.
Em sua reunião de chanceleres, prévia à 47ª Assembleia Geral do organismo, realizada nesta semana em Cancún (México), a OEA não conseguiu entrar em consenso em uma declaração sobre a Venezuela.
Um grupo de 20 países, entre os quais se encontram México, Estados Unidos, Canadá e Brasil, respaldaram um projeto de resolução que pedia que governo de Maduro reconsidere a Assembleia Constituinte, liberte os presos políticos e estabeleça um calendário eleitoral, entre outras exigências.
Mas para este grupo faltaram três votos para alcançar os 23 necessários, dois terços dos 34 Estados representados nesse encontro, para fazer a resolução seguir adiante.
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