Trump chama democratas de "obstrucionistas" por rejeição à lei de saúde
Washington, 25 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou os democratas como "obstrucionistas" por sua oposição ao plano de saúde impulsionado pelos republicanos do Senado e destinado a desmantelar a reforma sanitária do ex-governante Barack Obama, conhecida popularmente como "Obamacare".
Em uma entrevista neste domingo à emissora "Fox", Trump considerou que a "hostilidade" entre os dois partidos tem se exacerbado, até o ponto em que os democratas decidiram "obstruir" qualquer um dos temas da sua agenda legislativa.
"Com o tema da proposta de saúde, seria tão bom se os democratas e os republicanos pudessem unir-se e envolver seus braços ao redor disso (o plano de saúde) e chegar a algo com o que todo o mundo estivesse contente. É tão fácil, mas não vamos ter nem um voto democrata, nem um", lamentou Trump.
"Se fosse a melhor iniciativa proposta na história da humanidade, tampouco teríamos um voto, é uma coisa terrível", acrescentou.
O governante americano voltou a atacar assim a oposição democrata, que anunciou que votará em bloco contra a proposta de saúde, revelada esta semana pelos republicanos do Senado após semanas de reuniões secretas entre 13 senadores, encabeçados pelo líder da maioria republicana, Mitch McConnell.
Na entrevista, Trump criticou o lema "resistir", que se transformou no grito de guerra de alguns democratas para fazer frente ao seu governo.
"O seu lema é 'resistir', o lema deveria ser 'juntemos-nos', mas o seu lema é 'obstrução' e o problema é que se transformaram em obstrucionistas. É um lema terrível para ser escolhido e para as pessoas deste país. Resistência, obstrução, isso não é o que o povo quer", argumentou.
Dessa forma, Trump atacou diretamente o líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer, que criticou a proposta de saúde há duas semanas, quando o seu conteúdo ainda era secreto porque as deliberações para redigir o texto estavam acontecendo a portas fechadas.
Nesta semana, a liderança republicana do Senado dos EUA divulgou o seu plano de saúde, que elimina a maioria dos impostos e mandatos do "Obamacare", entre eles a obrigatoriedade de adquirir cobertura médica, ainda que mantenha um sistema de subsídios para ajudar os cidadãos a contratar um seguro.
A liderança republicana do Senado quer submeter o projeto à votação no final da próxima semana, mas a oposição de cinco senadores republicanos deixa muitas dúvidas sobre suas chances de seguir adiante.
Por enquanto, os senadores republicanos que se opuseram ao plano de saúde são o moderado Dean Heller e os ultraconservadores Ted Cruz, Ron Johnson, Mike Lee e Rand Paul.
Os republicanos necessitam de 50 votos para aprovar o seu projeto de lei no Senado, e ocupam 52 cadeiras nessa câmara, razão pela qual só poderiam perder dois deles, uma vez que não se espera que nenhum democrata respalde essa proposta legislativa.
Em uma entrevista neste domingo à emissora "Fox", Trump considerou que a "hostilidade" entre os dois partidos tem se exacerbado, até o ponto em que os democratas decidiram "obstruir" qualquer um dos temas da sua agenda legislativa.
"Com o tema da proposta de saúde, seria tão bom se os democratas e os republicanos pudessem unir-se e envolver seus braços ao redor disso (o plano de saúde) e chegar a algo com o que todo o mundo estivesse contente. É tão fácil, mas não vamos ter nem um voto democrata, nem um", lamentou Trump.
"Se fosse a melhor iniciativa proposta na história da humanidade, tampouco teríamos um voto, é uma coisa terrível", acrescentou.
O governante americano voltou a atacar assim a oposição democrata, que anunciou que votará em bloco contra a proposta de saúde, revelada esta semana pelos republicanos do Senado após semanas de reuniões secretas entre 13 senadores, encabeçados pelo líder da maioria republicana, Mitch McConnell.
Na entrevista, Trump criticou o lema "resistir", que se transformou no grito de guerra de alguns democratas para fazer frente ao seu governo.
"O seu lema é 'resistir', o lema deveria ser 'juntemos-nos', mas o seu lema é 'obstrução' e o problema é que se transformaram em obstrucionistas. É um lema terrível para ser escolhido e para as pessoas deste país. Resistência, obstrução, isso não é o que o povo quer", argumentou.
Dessa forma, Trump atacou diretamente o líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer, que criticou a proposta de saúde há duas semanas, quando o seu conteúdo ainda era secreto porque as deliberações para redigir o texto estavam acontecendo a portas fechadas.
Nesta semana, a liderança republicana do Senado dos EUA divulgou o seu plano de saúde, que elimina a maioria dos impostos e mandatos do "Obamacare", entre eles a obrigatoriedade de adquirir cobertura médica, ainda que mantenha um sistema de subsídios para ajudar os cidadãos a contratar um seguro.
A liderança republicana do Senado quer submeter o projeto à votação no final da próxima semana, mas a oposição de cinco senadores republicanos deixa muitas dúvidas sobre suas chances de seguir adiante.
Por enquanto, os senadores republicanos que se opuseram ao plano de saúde são o moderado Dean Heller e os ultraconservadores Ted Cruz, Ron Johnson, Mike Lee e Rand Paul.
Os republicanos necessitam de 50 votos para aprovar o seu projeto de lei no Senado, e ocupam 52 cadeiras nessa câmara, razão pela qual só poderiam perder dois deles, uma vez que não se espera que nenhum democrata respalde essa proposta legislativa.
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