OPAQ confirma uso de armas químicas na Síria em abril passado
Bruxelas, 30 jun (EFE).- A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) confirmou nesta sexta-feira o uso de armas químicas no ataque do dia 4 de abril contra a localidade síria de Khan Sheikhun, no sul da província de Idlib.
A Opaq publicou hoje um relatório, a partir das provas recolhidas por uma missão de investigação desse organismo, que confirma que "a população foi exposta ao gás sarin".
A organização precisou em um comunicado que o objetivo dessa missão foi determinar se tinham sido usadas armas químicas, mas não o responsável dos supostos ataques.
Uma equipe da missão de investigação da OPAQ foi desdobrada 24 horas depois do alerta sobre o ataque, mas que por motivos de segurança esse grupo não pôs visitar Khan Sheikhun, lembrou a organização.
O rápido desdobramento a um país vizinho permitiu à equipe, não obstante, participar das autópsias e recopilar amostras biomédicas dos feridos, bem como entrevistar testemunhas e receber amostras do entorno ambiental.
Segundo a OPAQ, foi utilizada uma metodologia rigorosa para realizar a investigação do suposto uso de armas químicas, que levou em conta a corroboração dos testemunhos dos entrevistados, documentos de investigação e outros registros, e as características das amostras facilitadas pelo governo sírio.
O conselho executivo da OPAQ examinará o relatório, que foi enviado ao Conselho de Segurança da ONU, em 5 de julho.
O diretor-geral da OPAQ, Ahmet Üzümcü, condenou com firmeza "a atrocidade", que "contradiz as normas consagradas na Convenção de Armas Químicas" e sublinhou que os responsáveis deste horrível "ataque" devem ser punidos.
O mecanismo conjunto de investigação da OPAQ e da ONU foi estabelecido a partir de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em agosto de 2015 com o mandato de identificar possíveis indivíduos, entidades, grupos e governos que realizem, organizem ou promovam o uso de arma química na Síria.
A Opaq publicou hoje um relatório, a partir das provas recolhidas por uma missão de investigação desse organismo, que confirma que "a população foi exposta ao gás sarin".
A organização precisou em um comunicado que o objetivo dessa missão foi determinar se tinham sido usadas armas químicas, mas não o responsável dos supostos ataques.
Uma equipe da missão de investigação da OPAQ foi desdobrada 24 horas depois do alerta sobre o ataque, mas que por motivos de segurança esse grupo não pôs visitar Khan Sheikhun, lembrou a organização.
O rápido desdobramento a um país vizinho permitiu à equipe, não obstante, participar das autópsias e recopilar amostras biomédicas dos feridos, bem como entrevistar testemunhas e receber amostras do entorno ambiental.
Segundo a OPAQ, foi utilizada uma metodologia rigorosa para realizar a investigação do suposto uso de armas químicas, que levou em conta a corroboração dos testemunhos dos entrevistados, documentos de investigação e outros registros, e as características das amostras facilitadas pelo governo sírio.
O conselho executivo da OPAQ examinará o relatório, que foi enviado ao Conselho de Segurança da ONU, em 5 de julho.
O diretor-geral da OPAQ, Ahmet Üzümcü, condenou com firmeza "a atrocidade", que "contradiz as normas consagradas na Convenção de Armas Químicas" e sublinhou que os responsáveis deste horrível "ataque" devem ser punidos.
O mecanismo conjunto de investigação da OPAQ e da ONU foi estabelecido a partir de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em agosto de 2015 com o mandato de identificar possíveis indivíduos, entidades, grupos e governos que realizem, organizem ou promovam o uso de arma química na Síria.
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