Alemanha teme que Rússia tente influenciar eleições em setembro
Berlim, 4 jul (EFE).- O ministro de Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, afirmou nesta terça-feira que teme que a Rússia tente influenciar as eleições gerais de setembro no país, assim como indicam as denúncias de que o mesmo teria ocorrido nas eleições nos Estados Unidos e na França, e advertiu para o risco de ciberataques e "campanhas de desinformação".
De Maizière realizou essas declarações na apresentação do relatório anual do Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV, sigla em alemão), o serviço secreto do Ministério do Interior, na qual disse que o maior número de ciberataques registrados na Alemanha provêm de Rússia, China e Irã.
"Tudo indica que as prováveis tentativas de influenciar nas eleições em EUA e França tiveram sua origem na Rússia", assegurou De Maizière, que considerou que, com esses antecedentes, "não se pode descartar que haja tentativas correspondentes em relação às eleições na Alemanha".
O ministro acrescentou que isso "pode acontecer" e que acredita que, "nas próximas semanas", será divulgada uma parte dos arquivos e documentos que foram roubados do Bundestag (Câmara dos Deputados) em um ciberataque em 2015.
Além das possíveis ações de hackers, De Maizière advertiu sobre "campanhas de desinformação" com "mentiras e meias verdades" com o objetivo de influenciar a opinião pública em relação às eleições gerais.
Por outro lado, o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, indicou que "não é possível" um ataque ao sistema eleitoral para manipular os resultados, pois o governo alemão foi muito conservador neste sentido e não existe a possibilidade de votar eletronicamente no país.
Maassen acrescentou que não se sabe se a Rússia, ou algum outro governo, apoia algum dos candidatos às eleições e assinalou que, mais do que promover algum político, Moscou estaria tentando causar danos duradouros aos sistemas democráticos e minar a confiança dos eleitores.
De Maizière realizou essas declarações na apresentação do relatório anual do Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV, sigla em alemão), o serviço secreto do Ministério do Interior, na qual disse que o maior número de ciberataques registrados na Alemanha provêm de Rússia, China e Irã.
"Tudo indica que as prováveis tentativas de influenciar nas eleições em EUA e França tiveram sua origem na Rússia", assegurou De Maizière, que considerou que, com esses antecedentes, "não se pode descartar que haja tentativas correspondentes em relação às eleições na Alemanha".
O ministro acrescentou que isso "pode acontecer" e que acredita que, "nas próximas semanas", será divulgada uma parte dos arquivos e documentos que foram roubados do Bundestag (Câmara dos Deputados) em um ciberataque em 2015.
Além das possíveis ações de hackers, De Maizière advertiu sobre "campanhas de desinformação" com "mentiras e meias verdades" com o objetivo de influenciar a opinião pública em relação às eleições gerais.
Por outro lado, o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, indicou que "não é possível" um ataque ao sistema eleitoral para manipular os resultados, pois o governo alemão foi muito conservador neste sentido e não existe a possibilidade de votar eletronicamente no país.
Maassen acrescentou que não se sabe se a Rússia, ou algum outro governo, apoia algum dos candidatos às eleições e assinalou que, mais do que promover algum político, Moscou estaria tentando causar danos duradouros aos sistemas democráticos e minar a confiança dos eleitores.
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