Em entrevista, presidente da "CNN" critica "assédio" de Trump
Nova York, 6 jul (EFE). - O presidente da rede de TV "CNN", Jeff Zucker, disse que não será intimidado pelos ataques do presidente americano, Donald Trump, conforme uma entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal "The New York Times".
"(O presidente Trump) está tentando nos intimidar, mas não vamos a permitir que nos intimide. Não podemos perder a nossa confiança e deixar que isso mude a nossa maneira de nos comportarmos", afirmou Zucker.
As declarações do presidente da "CNN" foram feitas depois de Trump publicar no domingo passado um vídeo no Twitter batendo em uma pessoa que tem o rosto tapado por uma logo do canal. A gravação, publicada um dia depois de Trump dizer a um grupo de seguidores que a "CNN" era um "lixo", termina com a sigla FNN, em referência a "Fraud News Network" ("Rede de Notícias Fraudulentas").
Na mesma entrevista, o presidente da "CNN" denunciou que desde a última campanha eleitoral, que terminou com a chegada do magnata nova-iorquino à Casa Branca, houve um aumento das ameaças contra os funcionários do canal.
"O senhor Trump nos obrigou a ter de adotar medidas que jamais pensei que tivéssemos que adotar pelas ações de um presidente dos Estados Unidos", acrescentou o executivo do canal.
Na semana passada, a "CNN" aceitou a demissão de três jornalistas que pediram para sair depois que uma nota escrita por eles e publicada no "CNN.com" sobre possíveis vínculos financeiros entre a Rússia e a campanha eleitoral de Trump saiu do ar por supostamente não cumprir com as normas de qualidade e rigor. Dois meses antes, a humorista Kathy Griffin foi demitida da "CNN" por um vídeo em que ela aparecia segurando uma cabeça falsa de Trump ensanguentada e que simulava uma decapitação.
O presidente da emissora assegurou ao "The New York Times" que após a renúncia dos três jornalistas conversou com toda a empresa para informar que "não pode existir espaço para erros".
"O meu trabalho é lembrar que todos têm que se manter centrados enquanto fazem o seu trabalho", acrescentou Zucker.
"(O presidente Trump) está tentando nos intimidar, mas não vamos a permitir que nos intimide. Não podemos perder a nossa confiança e deixar que isso mude a nossa maneira de nos comportarmos", afirmou Zucker.
As declarações do presidente da "CNN" foram feitas depois de Trump publicar no domingo passado um vídeo no Twitter batendo em uma pessoa que tem o rosto tapado por uma logo do canal. A gravação, publicada um dia depois de Trump dizer a um grupo de seguidores que a "CNN" era um "lixo", termina com a sigla FNN, em referência a "Fraud News Network" ("Rede de Notícias Fraudulentas").
Na mesma entrevista, o presidente da "CNN" denunciou que desde a última campanha eleitoral, que terminou com a chegada do magnata nova-iorquino à Casa Branca, houve um aumento das ameaças contra os funcionários do canal.
"O senhor Trump nos obrigou a ter de adotar medidas que jamais pensei que tivéssemos que adotar pelas ações de um presidente dos Estados Unidos", acrescentou o executivo do canal.
Na semana passada, a "CNN" aceitou a demissão de três jornalistas que pediram para sair depois que uma nota escrita por eles e publicada no "CNN.com" sobre possíveis vínculos financeiros entre a Rússia e a campanha eleitoral de Trump saiu do ar por supostamente não cumprir com as normas de qualidade e rigor. Dois meses antes, a humorista Kathy Griffin foi demitida da "CNN" por um vídeo em que ela aparecia segurando uma cabeça falsa de Trump ensanguentada e que simulava uma decapitação.
O presidente da emissora assegurou ao "The New York Times" que após a renúncia dos três jornalistas conversou com toda a empresa para informar que "não pode existir espaço para erros".
"O meu trabalho é lembrar que todos têm que se manter centrados enquanto fazem o seu trabalho", acrescentou Zucker.
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