Equipe internacional de médicos confirma estado terminal de Nobel chinês
Xangai (China), 8 jul (EFE).- Uma equipe internacional de especialistas confirmou neste sábado que o Nobel da Paz chinês Liu Xiaobo sofre um câncer terminal e que a decisão de suspender o tratamento tomada pelos médicos chineses é a correta.
O ativista foi visitado pelo médico Markus Buchler, da Escola Universitária de Medicina de Heidelberg (Alemanha), e por Joseph M. Herman, do Hospital M.Dr. Anderson de Houston (EUA), segundo o Hospital Universitário de Shenyang, onde o paciente se encontra internado sob custódia policial.
Os dois especialistas revisaram o histórico de Liu Xiaobo, o examinaram, conversaram durante horas sobre seu estado de saúde com a equipe de médicos chineses que o atende e concluíram que o paciente sofre de um câncer "muito avançado de fígado" e que se encontra em "estado terminal".
Buchler e Herman confirmaram assim a decisão da equipe médica chinesa, que decidiu deixar de fornecer a medicação contra o câncer de maneira temporária, já que o fígado tinha se deteriorado rapidamente.
Após a crescente pressão internacional, as autoridades anunciaram nesta semana que convidariam médicos estrangeiros para ajudar os oncologistas chineses, ainda que ativistas continuem a insistir para que o intelectual possa sair do país e buscar ajuda médica no exterior.
Mesmo assim, desde as pessoas mais próximas de Liu estão conscientes que "resta cada vez menos tempo", segundo disse ontem à Agência Efe Ye Du, um amigo próximo à família.
Liu Xiaobo, renomado intelectual e escritor, foi desencarcerado temporariamente e internado no dia 7 de junho, após ter sido diagnosticado com um câncer de fígado terminal depois de quase nove anos na prisão.
A esposa do escritor, Liu Xia, e outros parentes puderam estar ao lado do paciente, mas todos são mantidos vigiados pelas forças de segurança e foram pressionados a não falar, disseram amigos da família.
Nos últimos dias, as autoridades começaram a publicar mais informações sobre o estado de saúde de Liu Xiaobo, principalmente pelo site do hospital, que divulga comunicados.
A ONU elevou ontem a pressão sobre a China ao pedir que o país permita que um funcionário de alto cargo do organismo possa se reunir de forma urgente com o dissidente e sua mulher, mas o governo chinês não respondeu de forma positiva. O presidente do país, Xi Jinping, se encontra na Cúpula do G20 realizada na Alemanha.
O ativista foi visitado pelo médico Markus Buchler, da Escola Universitária de Medicina de Heidelberg (Alemanha), e por Joseph M. Herman, do Hospital M.Dr. Anderson de Houston (EUA), segundo o Hospital Universitário de Shenyang, onde o paciente se encontra internado sob custódia policial.
Os dois especialistas revisaram o histórico de Liu Xiaobo, o examinaram, conversaram durante horas sobre seu estado de saúde com a equipe de médicos chineses que o atende e concluíram que o paciente sofre de um câncer "muito avançado de fígado" e que se encontra em "estado terminal".
Buchler e Herman confirmaram assim a decisão da equipe médica chinesa, que decidiu deixar de fornecer a medicação contra o câncer de maneira temporária, já que o fígado tinha se deteriorado rapidamente.
Após a crescente pressão internacional, as autoridades anunciaram nesta semana que convidariam médicos estrangeiros para ajudar os oncologistas chineses, ainda que ativistas continuem a insistir para que o intelectual possa sair do país e buscar ajuda médica no exterior.
Mesmo assim, desde as pessoas mais próximas de Liu estão conscientes que "resta cada vez menos tempo", segundo disse ontem à Agência Efe Ye Du, um amigo próximo à família.
Liu Xiaobo, renomado intelectual e escritor, foi desencarcerado temporariamente e internado no dia 7 de junho, após ter sido diagnosticado com um câncer de fígado terminal depois de quase nove anos na prisão.
A esposa do escritor, Liu Xia, e outros parentes puderam estar ao lado do paciente, mas todos são mantidos vigiados pelas forças de segurança e foram pressionados a não falar, disseram amigos da família.
Nos últimos dias, as autoridades começaram a publicar mais informações sobre o estado de saúde de Liu Xiaobo, principalmente pelo site do hospital, que divulga comunicados.
A ONU elevou ontem a pressão sobre a China ao pedir que o país permita que um funcionário de alto cargo do organismo possa se reunir de forma urgente com o dissidente e sua mulher, mas o governo chinês não respondeu de forma positiva. O presidente do país, Xi Jinping, se encontra na Cúpula do G20 realizada na Alemanha.
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