Merkel antecipa acordo do G20 contra o protecionismo
Hamburgo (Alemanha), 8 jul (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, se mostrou satisfeita neste sábado pelo fato da Cúpula do G20 ter apoiado de forma unânime o livre comércio e condenado o protecionismo, apesar das disputas neste âmbito, sobretudo com os Estados Unidos.
Na coletiva de imprensa final da reunião de líderes, que começou na sexta-feira, Merkel enfatizou que o comércio internacional produziu "os debates mais intensos" do encontro, mas que finalmente foi possível alcançar um compromisso neste fórum de economias desenvolvidas e emergentes.
Merkel indicou que o G20 também se mostrou unanimemente contra o "comércio injusto", defendeu que as trocas internacionais sejam "baseadas em regras" e destacou que inclusive no caso do aço se apostou por buscar uma solução multilateral.
"Dissemos claramente que queremos que os mercados permaneçam abertos, que rejeitamos o protecionismo e também o comércio injusto", afirmou.
No âmbito do comércio internacional, a chanceler acrescentou que seus "benefícios não chegaram a todos" e que o G20 quer promover o "crescimento inclusivo".
Merkel também ressaltou o papel da Organização Mundial de Comércio (OMC) para traçar as "regras globais" sobre as quais as trocas devem se basear, mas também qualquer acordo bilateral neste âmbito.
Sobre a questão da sobrecapacidade do aço, que recentemente levou os EUA a ameaçarem União Europeia e China com sanções, a chanceler se mostrou satisfeita que tenha sido exigido um órgão multilateral setorial para que analise a situação e, já em novembro, apresente um relatório "substancial" com "soluções concretas".
"Espero que este formato multilateral possa resolver um dos maiores problemas que temos na atualidade", declarou a chanceler.
O comércio era um dos assuntos mais espinhosos desta cúpula, mas os negociadores conseguiram encontrar um ponto de entendimento. A mudança de postura dos EUA em matéria comercial desde a chegada de Donald Trump à presidência dificultou o consenso em torno deste ponto, que até o ano passado não tinha ocasionado controvérsias.
O comunicado conjunto, além de se mostrar a favor do livre comércio, reconhece também o direito a empregar "instrumentos legítimos de defesa comercial", em uma clara cessão às posições americanas.
Na coletiva de imprensa final da reunião de líderes, que começou na sexta-feira, Merkel enfatizou que o comércio internacional produziu "os debates mais intensos" do encontro, mas que finalmente foi possível alcançar um compromisso neste fórum de economias desenvolvidas e emergentes.
Merkel indicou que o G20 também se mostrou unanimemente contra o "comércio injusto", defendeu que as trocas internacionais sejam "baseadas em regras" e destacou que inclusive no caso do aço se apostou por buscar uma solução multilateral.
"Dissemos claramente que queremos que os mercados permaneçam abertos, que rejeitamos o protecionismo e também o comércio injusto", afirmou.
No âmbito do comércio internacional, a chanceler acrescentou que seus "benefícios não chegaram a todos" e que o G20 quer promover o "crescimento inclusivo".
Merkel também ressaltou o papel da Organização Mundial de Comércio (OMC) para traçar as "regras globais" sobre as quais as trocas devem se basear, mas também qualquer acordo bilateral neste âmbito.
Sobre a questão da sobrecapacidade do aço, que recentemente levou os EUA a ameaçarem União Europeia e China com sanções, a chanceler se mostrou satisfeita que tenha sido exigido um órgão multilateral setorial para que analise a situação e, já em novembro, apresente um relatório "substancial" com "soluções concretas".
"Espero que este formato multilateral possa resolver um dos maiores problemas que temos na atualidade", declarou a chanceler.
O comércio era um dos assuntos mais espinhosos desta cúpula, mas os negociadores conseguiram encontrar um ponto de entendimento. A mudança de postura dos EUA em matéria comercial desde a chegada de Donald Trump à presidência dificultou o consenso em torno deste ponto, que até o ano passado não tinha ocasionado controvérsias.
O comunicado conjunto, além de se mostrar a favor do livre comércio, reconhece também o direito a empregar "instrumentos legítimos de defesa comercial", em uma clara cessão às posições americanas.
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