Merkel mostra otimismo por G20 apoiar Acordo de Paris, exceto pelos EUA
Hamburgo, 8 jul (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, se mostrou "muito contente" com o comunicado final da Cúpula do G20 no que aborda a mudança climática, assunto no qual todos os países, exceto os Estados Unidos, se uniram para apoiar o Acordo de Paris, que é "irreversível" e deve ser aplicar "o mais rápido possível".
Em coletiva de imprensa após a conclusão do evento, Merkel lembrou que desde o início da entrevista se mostrou disposta a trabalhar para alcançar acordos, mas também decidida a não ocultar os desacordos.
Após a decisão dos Estados Unidos de, "lamentavelmente", segundo Merkel, abandonar o Acordo de Paris, o restante dos líderes do G20 decidiu permanecer "unido" e ratificar apoio a esse pacto, aprovando também um plano de ação pelo clima e pela energia.
No acordo, o G20 "toma nota" do passo dado pelos Estados Unidos, que incluíu também a decisão de ajudar outros países a terem acesso a combustíveis fósseis de maneira mais limpa e eficiente e a desenvolver novas fontes e energias renováveis.
Merkel reconheceu que se negociou até última hora porque o restante dos países queria que ficasse claro que essa menção ao carvão e ao gás natural era unicamente dos Estados Unidos e que todos os demais ratificam o compromisso de apoiar os países em desenvolvimento para avançar rumo às metas do Acordo de Paris.
A chanceler disse que não vê possibilidades de mudança na postura americana e lamentou que não seja possível o consenso, mas se mostrou também satisfeita de "ter colocado claramente" o desacordo no comunicado.
Em coletiva de imprensa após a conclusão do evento, Merkel lembrou que desde o início da entrevista se mostrou disposta a trabalhar para alcançar acordos, mas também decidida a não ocultar os desacordos.
Após a decisão dos Estados Unidos de, "lamentavelmente", segundo Merkel, abandonar o Acordo de Paris, o restante dos líderes do G20 decidiu permanecer "unido" e ratificar apoio a esse pacto, aprovando também um plano de ação pelo clima e pela energia.
No acordo, o G20 "toma nota" do passo dado pelos Estados Unidos, que incluíu também a decisão de ajudar outros países a terem acesso a combustíveis fósseis de maneira mais limpa e eficiente e a desenvolver novas fontes e energias renováveis.
Merkel reconheceu que se negociou até última hora porque o restante dos países queria que ficasse claro que essa menção ao carvão e ao gás natural era unicamente dos Estados Unidos e que todos os demais ratificam o compromisso de apoiar os países em desenvolvimento para avançar rumo às metas do Acordo de Paris.
A chanceler disse que não vê possibilidades de mudança na postura americana e lamentou que não seja possível o consenso, mas se mostrou também satisfeita de "ter colocado claramente" o desacordo no comunicado.
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