Trump pediu para Putin "acabar" com ingerência russa, diz embaixadora dos EUA
Washington, 8 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, que "acabe" com a interferência no sistema político americano, segundo explicou em entrevista a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley.
"(Trump) mencionou imediatamente o assunto da interferência eleitoral e o fez por uma razão; primeiro, queria olhá-lo nos olhos e dizer: sim, sei que interferiram nas eleições; sim sabemos que o fez e isso tem que acabar", assegurou Nikki.
Esta versão da reunião de ontem entre os dois em paralelo à cúpula do G20 de Hamburgo (Alemanha) difere um pouco da que foi dada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e é oposta à oferecida pela Rússia.
Tillerson afirmou que Trump iniciou a reunião, que durou pouco mais de duas, tocando no assunto e "transmitiu a preocupação do povo americano sobre a interferência russa nas eleições de 2016".
As agências de inteligência dos EUA dão como comprovado que a Rússia vazou informações durante a campanha para prejudicar a candidata democrata Hillary Clinton e investigam a possibilidade de membros da campanha de Trump terem se coordenado com representantes do Kremlin.
Putin disse neste sábado que Trump concordou na reunião que a Rússia não teve envolvimento nas tentativas de afetar o resultado das eleições de novembro do ano passado.
Trump, por sua vez, foi reticente ao reconhecer o papel da Rússia na ingerência eleitoral em público e durante a cúpula chegou a dizer que "ninguém sabe com certeza" se o governo russo orquestrou as operações de invasão cibernética.
Nikki, no entanto, afirmou em várias entrevistas que não há dúvida de que a Rússia tentou influenciar os processos eleitorais nos EUA e em outros países.
"(Trump) mencionou imediatamente o assunto da interferência eleitoral e o fez por uma razão; primeiro, queria olhá-lo nos olhos e dizer: sim, sei que interferiram nas eleições; sim sabemos que o fez e isso tem que acabar", assegurou Nikki.
Esta versão da reunião de ontem entre os dois em paralelo à cúpula do G20 de Hamburgo (Alemanha) difere um pouco da que foi dada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e é oposta à oferecida pela Rússia.
Tillerson afirmou que Trump iniciou a reunião, que durou pouco mais de duas, tocando no assunto e "transmitiu a preocupação do povo americano sobre a interferência russa nas eleições de 2016".
As agências de inteligência dos EUA dão como comprovado que a Rússia vazou informações durante a campanha para prejudicar a candidata democrata Hillary Clinton e investigam a possibilidade de membros da campanha de Trump terem se coordenado com representantes do Kremlin.
Putin disse neste sábado que Trump concordou na reunião que a Rússia não teve envolvimento nas tentativas de afetar o resultado das eleições de novembro do ano passado.
Trump, por sua vez, foi reticente ao reconhecer o papel da Rússia na ingerência eleitoral em público e durante a cúpula chegou a dizer que "ninguém sabe com certeza" se o governo russo orquestrou as operações de invasão cibernética.
Nikki, no entanto, afirmou em várias entrevistas que não há dúvida de que a Rússia tentou influenciar os processos eleitorais nos EUA e em outros países.
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