Opositores venezuelanos se mobilizam em Caracas por 100 dias de "resistência"
Caracas, 9 jul (EFE).- A aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) convocou seus partidários em Caracas neste domingo para que se concentrem no leste da cidade para completar cem dias em protesto contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Esta manifestação começa cem dias após o início dos protestos e também é a primeira de protesto público dos opositores desde que ontem Leopoldo López saiu do presídio militar onde estava recluso há mais de três anos e passou a cumprir prisão domiciliar.
Os opositores se reunirão na Praça José Martí do município de Chacao em Caracas, o mesmo lugar em que López, o preso mais emblemático do anti-chavismo, se entregou às autoridades no dia 18 de fevereiro de 2014, acompanhado de uma multidão de opositores.
A oposição disse que espera que a medida de prisão domiciliar seja um passo para um caminho de retificação do governo, e projetou o fato de López estar novamente em casa como um impulso para promover mais protestos e a participação de uma consulta popular contra a Constituinte e Maduro.
A atividade coincide com o início da campanha eleitoral pela Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo presidente Maduro.
O governante defendeu a convocação do processo Constituinte para redigir uma nova Carta Magna como uma forma de "alcançar a paz", no entanto, o anúncio aumentou os protestos da oposição.
Desde o dia 1º de abril, quando se iniciaram os protestos venezuelanos, foram registradas 91 mortes e cerca de 1,5 mil pessoas ficaram feridas, segundo dados da promotoria.
Esta manifestação começa cem dias após o início dos protestos e também é a primeira de protesto público dos opositores desde que ontem Leopoldo López saiu do presídio militar onde estava recluso há mais de três anos e passou a cumprir prisão domiciliar.
Os opositores se reunirão na Praça José Martí do município de Chacao em Caracas, o mesmo lugar em que López, o preso mais emblemático do anti-chavismo, se entregou às autoridades no dia 18 de fevereiro de 2014, acompanhado de uma multidão de opositores.
A oposição disse que espera que a medida de prisão domiciliar seja um passo para um caminho de retificação do governo, e projetou o fato de López estar novamente em casa como um impulso para promover mais protestos e a participação de uma consulta popular contra a Constituinte e Maduro.
A atividade coincide com o início da campanha eleitoral pela Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo presidente Maduro.
O governante defendeu a convocação do processo Constituinte para redigir uma nova Carta Magna como uma forma de "alcançar a paz", no entanto, o anúncio aumentou os protestos da oposição.
Desde o dia 1º de abril, quando se iniciaram os protestos venezuelanos, foram registradas 91 mortes e cerca de 1,5 mil pessoas ficaram feridas, segundo dados da promotoria.
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