Israel pede aos EUA que desistam de negociações bilaterais com palestinos
Jerusalém, 10 jul (EFE).- O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pediu nesta segunda-feira ao governo dos Estados Unidos que cesse qualquer tentativa de desenvolver negociações de paz entre israelenses e palestinos, e se concentre na paz regional, no mesmo dia em que é esperada a chegada do enviado especial americano para este efeito, Jason Greenblatt.
"Peço ao enviado americano que abandone a via bilateral e invista seus esforços em um acordo regional. Se toda a energia for investida em normalizar os laços entre Israel e os Estados árabes, os palestinos e o restante não terão outra alternativa além de se juntarem à iniciativa", opinou Lieberman em um encontro de seu partido, o nacionalista Yisrael Beiteinu, informou o jornal "Jerusalem Post".
Lieberman apresentou suas "dúvidas" sobre se é possível "avançar" em alguma direção com os palestinos, criticando várias de suas ações, como o fato de eles não terem condenado um ataque que aconteceu no Portão de Damasco, em Jerusalém, em junho, quando morreu uma agente da polícia israelense, e a promoção de iniciativas "anti-Israel" na ONU.
Segundo o "Jerusalem Post", Lieberman questionou durante a reunião com o seu partido como Israel poderia ter garantias das intenções "pacíficas" da liderança palestina e afirmou que, desde 1993, ano em que foram assinados os Acordos de Oslo, numerosos governos tentaram, sem sucesso, iniciar negociações bilaterais com os palestinos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou em várias ocasiões que obter um acordo entre israelenses e palestinos "é uma prioridade" para ele, como lembrou um comunicado oficial divulgado na manhã de hoje pelo consultado americano em Jerusalém, que anunciava a chegada de Greenblatt.
Apesar de a nota indicar que o principal motivo da visita de Greenblatt é uma reunião com o embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman, o consulado também afirmou que o enviado especial se reunirá, previsivelmente, com representantes israelenses e palestinos.
"Esta noite me dirijo a Israel e aos territórios palestinos para continuar nossos esforços para obter uma paz duradoura", escreveu Greenblatt em um tweet ontem à noite.
No fim de junho, o enviado especial também visitou a região e participou de uma delegação liderada por Jared Kushner, genro e assessor de Trump, que se reuniu com representantes de ambas as partes, entre eles o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para discutir os aspectos necessários para reativar o processo de paz.
"Peço ao enviado americano que abandone a via bilateral e invista seus esforços em um acordo regional. Se toda a energia for investida em normalizar os laços entre Israel e os Estados árabes, os palestinos e o restante não terão outra alternativa além de se juntarem à iniciativa", opinou Lieberman em um encontro de seu partido, o nacionalista Yisrael Beiteinu, informou o jornal "Jerusalem Post".
Lieberman apresentou suas "dúvidas" sobre se é possível "avançar" em alguma direção com os palestinos, criticando várias de suas ações, como o fato de eles não terem condenado um ataque que aconteceu no Portão de Damasco, em Jerusalém, em junho, quando morreu uma agente da polícia israelense, e a promoção de iniciativas "anti-Israel" na ONU.
Segundo o "Jerusalem Post", Lieberman questionou durante a reunião com o seu partido como Israel poderia ter garantias das intenções "pacíficas" da liderança palestina e afirmou que, desde 1993, ano em que foram assinados os Acordos de Oslo, numerosos governos tentaram, sem sucesso, iniciar negociações bilaterais com os palestinos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou em várias ocasiões que obter um acordo entre israelenses e palestinos "é uma prioridade" para ele, como lembrou um comunicado oficial divulgado na manhã de hoje pelo consultado americano em Jerusalém, que anunciava a chegada de Greenblatt.
Apesar de a nota indicar que o principal motivo da visita de Greenblatt é uma reunião com o embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman, o consulado também afirmou que o enviado especial se reunirá, previsivelmente, com representantes israelenses e palestinos.
"Esta noite me dirijo a Israel e aos territórios palestinos para continuar nossos esforços para obter uma paz duradoura", escreveu Greenblatt em um tweet ontem à noite.
No fim de junho, o enviado especial também visitou a região e participou de uma delegação liderada por Jared Kushner, genro e assessor de Trump, que se reuniu com representantes de ambas as partes, entre eles o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para discutir os aspectos necessários para reativar o processo de paz.
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