Trump adia decisão sobre cancelamento de sanções contra o Sudão
Washington, 12 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu adiar em três meses a decisão sobre se suspenderá permanentemente ou não as sanções americanas impostas há duas décadas ao Sudão, afirmaram nesta quarta-feira representantes do governo americano.
Antes de deixar o poder em janeiro, o então presidente Barack Obama ordenou a suspensão de algumas das sanções financeiras impostas ao Sudão em 1997 e reforçadas em 2006 pela violência em Darfur.
Essas sanções foram suspensas de forma temporária e Obama pediu que Trump tomasse uma decisão definitiva sobre um cancelamento permanentemente ao final de um prazo de seis meses, que termina nesta quarta-feira.
Na noite de terça-feira, Trump emitiu uma nova ordem executiva na qual estende o período de revisão estabelecido por Obama em três meses, com o objetivo de solicitar "dados adicionais" sobre os avanços do Sudão, mantendo de pé enquanto isso a suspensão temporária das sanções.
"Se ao final desses três meses comprovarmos que houve ações positivas suficientes por parte do governo do Sudão, suspenderemos as sanções", afirmou um funcionário de alto cargo do governo americano, que pediu o anonimato, em conferência telefônica com jornalistas.
A fonte assegurou que o Sudão fez "avanços significativos" ao se ajustar a várias das exigências dos Estados Unidos, mas tanto Trump como as agências americanas envolvidas na avaliação das sanções consideraram que era melhor dar mais tempo ao governo sudanês para solucionar alguns temas.
Os Estados Unidos querem ver mais avanços quanto a "alcançar uma paz sustentável no Sudão, eliminar as obstruções à entrega de ajuda humanitária e potencializar a cooperação (com os EUA) para combater o terrorismo", indicou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Nem a ordem de Obama nem a de Trump afetam as sanções econômicas e financeiras vigentes contra o Sudão dentro de sua designação como país "patrocinador do terrorismo", classificação do Departamento de Estado dos EUA que mantém o Sudão junto a Irã e Síria.
Antes de deixar o poder em janeiro, o então presidente Barack Obama ordenou a suspensão de algumas das sanções financeiras impostas ao Sudão em 1997 e reforçadas em 2006 pela violência em Darfur.
Essas sanções foram suspensas de forma temporária e Obama pediu que Trump tomasse uma decisão definitiva sobre um cancelamento permanentemente ao final de um prazo de seis meses, que termina nesta quarta-feira.
Na noite de terça-feira, Trump emitiu uma nova ordem executiva na qual estende o período de revisão estabelecido por Obama em três meses, com o objetivo de solicitar "dados adicionais" sobre os avanços do Sudão, mantendo de pé enquanto isso a suspensão temporária das sanções.
"Se ao final desses três meses comprovarmos que houve ações positivas suficientes por parte do governo do Sudão, suspenderemos as sanções", afirmou um funcionário de alto cargo do governo americano, que pediu o anonimato, em conferência telefônica com jornalistas.
A fonte assegurou que o Sudão fez "avanços significativos" ao se ajustar a várias das exigências dos Estados Unidos, mas tanto Trump como as agências americanas envolvidas na avaliação das sanções consideraram que era melhor dar mais tempo ao governo sudanês para solucionar alguns temas.
Os Estados Unidos querem ver mais avanços quanto a "alcançar uma paz sustentável no Sudão, eliminar as obstruções à entrega de ajuda humanitária e potencializar a cooperação (com os EUA) para combater o terrorismo", indicou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Nem a ordem de Obama nem a de Trump afetam as sanções econômicas e financeiras vigentes contra o Sudão dentro de sua designação como país "patrocinador do terrorismo", classificação do Departamento de Estado dos EUA que mantém o Sudão junto a Irã e Síria.
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