Centro australiano de Pine Gap colabora nos ataques de drones dos EUA
Sydney (Austrália), 20 ago (EFE).- A inteligência da Austrália no centro Pine Gap facilitou dados aos Estados Unidos para os seus ataques com drones em países como Síria, Afeganistão, Paquistão, Iêmen e Somália, segundo documentos vazados por Edward Snowden e divulgados hoje pelo programa Background Briefing.
Os documentos, alguns marcados como "altamente secreto", revelam que o Pine Gap, situado nos arredores de Alice Springs, assumiu nos últimos anos um papel mais relevante em operações militares.
O relatório "NSA Intelligence Relationship with Australia", de 2013, confirma o fato ao apontar que Pine Gap, que a Agência Nacional de Segurança (NSA) americana identifica com o nome RAINFALL, é "um lugar que desempenha um papel importante no apoio tanto de atividades de inteligência como de operações militares".
A incumbência destas instalações é detectar sinais PROFORMA, emitidos por radares e sistemas de armamentos, como os de mísseis, gravá-los, processá-los, analisá-los e informar, segundo o relatório "Site Profile - RAINFALL", de 2012.
"Estes documentos proporcionam confirmação autorizada que Pine Gap participa, por exemplo, na localização geográfica de celulares usados no mundo todo, desde o Pacífico até a África", segundo disse ao canal australiano de televisão "ABC" o professor Richard Tanter, da Universidade de Melbourne.
Tanter, coautor de um recente estudo sobre Pine Gap, disse que o centro australiano proporciona à inteligência americana a informação que necessitam para "identificar e localizar em tempo real" os seus alvos.
Os documentos, alguns marcados como "altamente secreto", revelam que o Pine Gap, situado nos arredores de Alice Springs, assumiu nos últimos anos um papel mais relevante em operações militares.
O relatório "NSA Intelligence Relationship with Australia", de 2013, confirma o fato ao apontar que Pine Gap, que a Agência Nacional de Segurança (NSA) americana identifica com o nome RAINFALL, é "um lugar que desempenha um papel importante no apoio tanto de atividades de inteligência como de operações militares".
A incumbência destas instalações é detectar sinais PROFORMA, emitidos por radares e sistemas de armamentos, como os de mísseis, gravá-los, processá-los, analisá-los e informar, segundo o relatório "Site Profile - RAINFALL", de 2012.
"Estes documentos proporcionam confirmação autorizada que Pine Gap participa, por exemplo, na localização geográfica de celulares usados no mundo todo, desde o Pacífico até a África", segundo disse ao canal australiano de televisão "ABC" o professor Richard Tanter, da Universidade de Melbourne.
Tanter, coautor de um recente estudo sobre Pine Gap, disse que o centro australiano proporciona à inteligência americana a informação que necessitam para "identificar e localizar em tempo real" os seus alvos.
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