Conselho eleitoral curdo insiste em reliziar referendo na próxima 2ª feira
Erbil (Iraque), 21 set (EFE).- O Conselho Supremo curdo para o Referendo insistiu nesta quinta-feira em manter a data da consulta independentista, previsto para a próxima segunda-feira, após não ter recebido nenhuma proposta alternativa que "garanta a independência" da região autônoma iraquiana.
Após uma reunião liderada pelo presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, o Conselho também decidiu manter "aberta" a porta do diálogo com o governo central de Bagdá e dar "o tempo necessário" a esta opção.
Além disso, decretou o envio de uma delegação à capital iraquiana, no próximo sábado, para esclarecer sua postura sobre a votação, rejeitada frontalmente pelo governo de Bagdá.
Na reunião de hoje também foi acordada a preparação de dois projetos de lei sobre os direitos dos diferentes componentes étnicos e religiosos do Curdistão e sobre os princípios gerais do eventual novo Estado independente, para ser promulgado antes da consulta.
Na quinta-feira passada, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Alemanha, junto à ONU, entregaram uma proposta sobre o referendo a Barzani, que no dia seguinte disse que não tinha "nenhuma alternativa" que pudesse substituir a consulta "até a data".
Hoje, em uma entrevista coletiva em Genebra, o membro da Alta Comissão Eleitoral, Hallan H. George, disse que o referendo independentista da próxima segunda-feira constitui "o último recurso" do governo desta região perante o incumprimento por parte de Bagdá das leis que garantem os direitos dos curdos.
O Curdistão iraquiano goza de um status de autonomia reconhecido na Constituição, na qual o Iraque é definido como um Estado federal. EFE
ya/cs
Após uma reunião liderada pelo presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, o Conselho também decidiu manter "aberta" a porta do diálogo com o governo central de Bagdá e dar "o tempo necessário" a esta opção.
Além disso, decretou o envio de uma delegação à capital iraquiana, no próximo sábado, para esclarecer sua postura sobre a votação, rejeitada frontalmente pelo governo de Bagdá.
Na reunião de hoje também foi acordada a preparação de dois projetos de lei sobre os direitos dos diferentes componentes étnicos e religiosos do Curdistão e sobre os princípios gerais do eventual novo Estado independente, para ser promulgado antes da consulta.
Na quinta-feira passada, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Alemanha, junto à ONU, entregaram uma proposta sobre o referendo a Barzani, que no dia seguinte disse que não tinha "nenhuma alternativa" que pudesse substituir a consulta "até a data".
Hoje, em uma entrevista coletiva em Genebra, o membro da Alta Comissão Eleitoral, Hallan H. George, disse que o referendo independentista da próxima segunda-feira constitui "o último recurso" do governo desta região perante o incumprimento por parte de Bagdá das leis que garantem os direitos dos curdos.
O Curdistão iraquiano goza de um status de autonomia reconhecido na Constituição, na qual o Iraque é definido como um Estado federal. EFE
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