Governo curdo rejeita entregar aeroportos às autoridades de Bagdad
Erbil (Iraque), 27 set (EFE).- O ministro de Transporte da região de autônoma do Curdistão iraquiano, Mulud Baua Murai, afirmou nesta quarta-feira que não entregará o controle dos aeroportos curdos ao Governo de Bagdá, como exigiu ontem o primeiro-ministro iraquiano, Haidar Al Abadi.
Em uma coletiva de imprensa, o ministro insistiu que os aeródromos de Erbil e de Suleimaniya pertencem à região autônoma.
Al Abadi anunciou esta terça-feira que proibirá os voos para e desde o Curdistão se o governo local não entregar o controle dos aeroportos às autoridades centrais em um prazo de 72 horas.
Murai disse que a decisão de Bagdá não é "correta e nem adequada" e que afetará negativamente os cidadãos, bem como a reputação da Autoridade da Aviação Civil iraquiana, que supervisiona os aeroportos do país, incluídos os de Erbil e Suleimaniya.
"A decisão do Governo iraquiano é política e ilegal, prejudica os habitantes iraquianos e é considerada um castigo contra a região de Curdistão", em represália pela realização ontem de um referendo de independência, disse o ministro.
Por sua vez, a diretora do aeroporto de Erbil, Tear Faeq, disse que a decisão de Bagdá de suspender os voos à região de Curdistão é ilegal e contradiz a lei internacional.
Além disso, sublinhou que caso seja aplicada tal suspensão, este não durará muito, porque o aeroporto é usado para o trabalho humanitário e nas relações diplomáticas.
Por sua vez, o diretor do aeroporto de Suleimaniya, Taher Abdullah, disse durante a coletiva de imprensa que o Governo iraquiano sabe que um eventual fechamento dos aeroportos do Curdistão iria contra as normas e leis da Aviação Civil iraquiana e afetaria a "credibilidade internacional" de Bagdá.
Em uma coletiva de imprensa, o ministro insistiu que os aeródromos de Erbil e de Suleimaniya pertencem à região autônoma.
Al Abadi anunciou esta terça-feira que proibirá os voos para e desde o Curdistão se o governo local não entregar o controle dos aeroportos às autoridades centrais em um prazo de 72 horas.
Murai disse que a decisão de Bagdá não é "correta e nem adequada" e que afetará negativamente os cidadãos, bem como a reputação da Autoridade da Aviação Civil iraquiana, que supervisiona os aeroportos do país, incluídos os de Erbil e Suleimaniya.
"A decisão do Governo iraquiano é política e ilegal, prejudica os habitantes iraquianos e é considerada um castigo contra a região de Curdistão", em represália pela realização ontem de um referendo de independência, disse o ministro.
Por sua vez, a diretora do aeroporto de Erbil, Tear Faeq, disse que a decisão de Bagdá de suspender os voos à região de Curdistão é ilegal e contradiz a lei internacional.
Além disso, sublinhou que caso seja aplicada tal suspensão, este não durará muito, porque o aeroporto é usado para o trabalho humanitário e nas relações diplomáticas.
Por sua vez, o diretor do aeroporto de Suleimaniya, Taher Abdullah, disse durante a coletiva de imprensa que o Governo iraquiano sabe que um eventual fechamento dos aeroportos do Curdistão iria contra as normas e leis da Aviação Civil iraquiana e afetaria a "credibilidade internacional" de Bagdá.
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