Jornalista russa atacada com faca sai do coma induzido
Moscou, 24 out (EFE).- A jornalista russa Tatiana Felgenhauer, atacada ontem com uma faca na redação da emissora de rádio independente "Eco de Moscou", na Rússia, saiu nesta terça-feira do coma induzido em que se encontrava.
"Agradeço por todo o apoio e o carinho. Tudo vai ficar bem. Respirar por um tubo é até engraçado. Pela primeira vez em 16 anos na rádio pude dormir como é devido", escreveu a jornalista.
Tatiana, que escreveu a nota do próprio punho no hospital, já foi levada para a sala de cuidados intensivos após passar por uma cirurgia de urgência no pescoço.
Apesar da gravidade do ataque, os médicos insistiram desde o primeiro momento que a vida da jornalista não corria perigo, mas que seu estado é de "gravidade mediana".
Alexei Venediktov, diretor da "Eco de Moscou", considerado um dos meios de comunicação mais críticos com o Kremlin, assegurou que o agressor, identificado como Boris Grits, de 49 anos, com cidadania russa e israelense, tinha seguido a vítima e tinha um mapa da emissora.
Alguns veículos de imprensa consideraram que o ataque à subdiretora da "Eco de Moscou" se enquadrava na nova campanha contra a oposição ao Kremlin, pois as eleições presidenciais do ano que vem estão se aproximando, algo que foi negado pelo Kremlin.
"Tentar descrever este acontecimento trágico, e que realmente está ligado a um caso de loucura, como relacionado com outros assuntos é ilógico e, no nosso ponto de vista, provavelmente equivocado", disse hoje Dmitri Peskov, o porta-voz da presidência russa.
Grits, que foi detido logo após o ataque contra a jornalista, negou que tivesse a intenção de matá-la e alegou que se sentia "assediado sexualmente" pela vítima "através de um contato telepático".
A Justiça acusou formalmente Grits de "tentativa de assassinato" e o submeteu à prisão preventiva por um período de dois meses.
Organizações de defesa dos jornalistas afirmaram que parte da culpa do ataque recai sobre a emissora de televisão estatal russa, depois que esta acusou diversas vezes a "Eco de Moscou" e Tatiana Felgenhauer de serem "agentes do Departamento de Estado dos EUA". EFE
io/rpr
"Agradeço por todo o apoio e o carinho. Tudo vai ficar bem. Respirar por um tubo é até engraçado. Pela primeira vez em 16 anos na rádio pude dormir como é devido", escreveu a jornalista.
Tatiana, que escreveu a nota do próprio punho no hospital, já foi levada para a sala de cuidados intensivos após passar por uma cirurgia de urgência no pescoço.
Apesar da gravidade do ataque, os médicos insistiram desde o primeiro momento que a vida da jornalista não corria perigo, mas que seu estado é de "gravidade mediana".
Alexei Venediktov, diretor da "Eco de Moscou", considerado um dos meios de comunicação mais críticos com o Kremlin, assegurou que o agressor, identificado como Boris Grits, de 49 anos, com cidadania russa e israelense, tinha seguido a vítima e tinha um mapa da emissora.
Alguns veículos de imprensa consideraram que o ataque à subdiretora da "Eco de Moscou" se enquadrava na nova campanha contra a oposição ao Kremlin, pois as eleições presidenciais do ano que vem estão se aproximando, algo que foi negado pelo Kremlin.
"Tentar descrever este acontecimento trágico, e que realmente está ligado a um caso de loucura, como relacionado com outros assuntos é ilógico e, no nosso ponto de vista, provavelmente equivocado", disse hoje Dmitri Peskov, o porta-voz da presidência russa.
Grits, que foi detido logo após o ataque contra a jornalista, negou que tivesse a intenção de matá-la e alegou que se sentia "assediado sexualmente" pela vítima "através de um contato telepático".
A Justiça acusou formalmente Grits de "tentativa de assassinato" e o submeteu à prisão preventiva por um período de dois meses.
Organizações de defesa dos jornalistas afirmaram que parte da culpa do ataque recai sobre a emissora de televisão estatal russa, depois que esta acusou diversas vezes a "Eco de Moscou" e Tatiana Felgenhauer de serem "agentes do Departamento de Estado dos EUA". EFE
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