Governo da Espanha defende obrigação legal de assumir competências catalãs
Madri, 26 out (EFE).- O governo da Espanha defendeu nesta quinta-feira a sua obrigação "legal, democrática e política" de assumir competências da autonomia da Catalunha para proteger o interesse de todos os espanhóis, diante da motivação independentista das autoridades dessa região.
Assim disse a vice-presidente do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao argumentar no Senado a aplicação das medidas do artigo 155 da Constituição que, entre outras, representam a retirada do poder do Executivo catalão, a limitação dos poderes do seu Parlamento e a convocação de eleições antes de seis meses.
Segundo Saenz de Santamaría, o governo regional da Catalunha catalão, que promove um processo independentista, "faltou sempre" com o espírito de concórdia e diálogo.
A vice-presidente reiterou a necessidade de "resgatar" a Catalunha daqueles que querem colocar a região fora da lei, uma citação indireta aos separatistas, que organizaram um referendo para votar a independência da autonomia no último dia 1º de outubro.
No discurso no Senado, Saenz de Santamaría acusou o governo regional de "jogar por terra a melhor Catalunha da história".
"Uma Catalunha empreendedora e dinâmica, acolhedora e aberta, orgulho de todos os catalães e espanhóis", afirmou a vice-presidente, citando que mais de mil empresas já deixaram a região por causa da insegurança jurídica gerada pela crise.
"Isso representa o risco de uma desaceleração econômica, até de recessão, gerou uma enorme fratura social, sem contar que não há reconhecimento internacional das pretensões independentistas em nenhum cantinho da terra", completou Saenz de Santamaría.
Uma comissão do Senado aprovará hoje um relatório sobre as medidas propostas pelo governo para assumir as competências da Catalunha. O texto deve ser votado no plenário amanhã.
Assim disse a vice-presidente do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría, ao argumentar no Senado a aplicação das medidas do artigo 155 da Constituição que, entre outras, representam a retirada do poder do Executivo catalão, a limitação dos poderes do seu Parlamento e a convocação de eleições antes de seis meses.
Segundo Saenz de Santamaría, o governo regional da Catalunha catalão, que promove um processo independentista, "faltou sempre" com o espírito de concórdia e diálogo.
A vice-presidente reiterou a necessidade de "resgatar" a Catalunha daqueles que querem colocar a região fora da lei, uma citação indireta aos separatistas, que organizaram um referendo para votar a independência da autonomia no último dia 1º de outubro.
No discurso no Senado, Saenz de Santamaría acusou o governo regional de "jogar por terra a melhor Catalunha da história".
"Uma Catalunha empreendedora e dinâmica, acolhedora e aberta, orgulho de todos os catalães e espanhóis", afirmou a vice-presidente, citando que mais de mil empresas já deixaram a região por causa da insegurança jurídica gerada pela crise.
"Isso representa o risco de uma desaceleração econômica, até de recessão, gerou uma enorme fratura social, sem contar que não há reconhecimento internacional das pretensões independentistas em nenhum cantinho da terra", completou Saenz de Santamaría.
Uma comissão do Senado aprovará hoje um relatório sobre as medidas propostas pelo governo para assumir as competências da Catalunha. O texto deve ser votado no plenário amanhã.
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