Espanha dá "algumas horas" para que funcionários catalães deixem seus postos
Madri, 30 out (EFE).- O Executivo espanhol deu "algumas horas" para que os membros do governo regional da Catalunha, destituídos na sexta-feira passada, possam recolher seus objetos pessoais dos escritórios oficiais e sair deles em seguida, afirmou nesta segunda-feira o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido.
O objetivo é recuperar a normalidade institucional o mais rápido possível com a "maior discrição" e o princípio de "intervenção mínima", explicou Zoido em entrevista à emissora de televisão "Antena 3".
Zoido também destacou que, "em nenhum momento", o Executivo central planejou a eliminação dos Mossos d'Esquadra, a polícia regional catalã.
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, ordenou na sexta-feira a destituição do presidente independentista da Catalunha, Carles Puigdemont, de todo seu gabinete e outros altos cargos e convocou eleições autônomas para o dia 21 de dezembro, amparado no artigo 155 da Constituição espanhola.
A decisão ganhou autorização do Senado logo depois que o parlamento catalão aprovou em votação secreta uma resolução cujo preâmbulo declarava um "Estado independente em forma de república".
Além disso, Zoido pediu sensatez ao conselheiro catalão de Território e Sustentabilidade, Josep Rull, que foi hoje à sede oficial desse departamento trabalhar e continuar com sua agenda "normalmente" - segundo disse à imprensa - porque isso é o que lhe "encarregou o povo da Catalunha".
A polícia catalã informará ao juiz e ao promotor responsável pelo caso sobre os ex-conselheiros que não abandonarem seus postos de trabalho.
Segundo informaram à Agência Efe fontes policiais, os responsáveis anteriores pela administração pública catalã podem entrar nas dependências oficiais acompanhados de um agente para retirar os seus objetos pessoais.
Depois, caso se neguem a sair, o agente da polícia autônoma tem ordem de levantar um atestado e remetê-lo ao juiz e ao promotor.
O objetivo é recuperar a normalidade institucional o mais rápido possível com a "maior discrição" e o princípio de "intervenção mínima", explicou Zoido em entrevista à emissora de televisão "Antena 3".
Zoido também destacou que, "em nenhum momento", o Executivo central planejou a eliminação dos Mossos d'Esquadra, a polícia regional catalã.
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, ordenou na sexta-feira a destituição do presidente independentista da Catalunha, Carles Puigdemont, de todo seu gabinete e outros altos cargos e convocou eleições autônomas para o dia 21 de dezembro, amparado no artigo 155 da Constituição espanhola.
A decisão ganhou autorização do Senado logo depois que o parlamento catalão aprovou em votação secreta uma resolução cujo preâmbulo declarava um "Estado independente em forma de república".
Além disso, Zoido pediu sensatez ao conselheiro catalão de Território e Sustentabilidade, Josep Rull, que foi hoje à sede oficial desse departamento trabalhar e continuar com sua agenda "normalmente" - segundo disse à imprensa - porque isso é o que lhe "encarregou o povo da Catalunha".
A polícia catalã informará ao juiz e ao promotor responsável pelo caso sobre os ex-conselheiros que não abandonarem seus postos de trabalho.
Segundo informaram à Agência Efe fontes policiais, os responsáveis anteriores pela administração pública catalã podem entrar nas dependências oficiais acompanhados de um agente para retirar os seus objetos pessoais.
Depois, caso se neguem a sair, o agente da polícia autônoma tem ordem de levantar um atestado e remetê-lo ao juiz e ao promotor.
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