Kenyatta faz pedido por paz após ser reeleito presidente do Quênia
Nairóbi, 30 out (EFE).- O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, fez nesta segunda-feira um pedido pela manutenção da paz no país após a confirmação de sua reeleição no pleito realizado na última quinta-feira, boicotado pela oposição.
Em discurso realizado hoje, o presidente pediu que os cidadãos se lembrem que "seus vizinhos continuarão sendo vizinhos apesar dos resultados das eleições".
Além disso, Kenyatta disse aos seus eleitores que o pleito ainda não terminou. O presidente considera muito provável que a vitória seja "submetida a um exame constitucional através dos tribunais".
As declarações eram uma referência à possibilidade de a oposição tentar impugnar os resultados do pleito na Justiça.
"Demonstrei repetidamente que me submeterei à lei e à vontade geral. Meu compromisso pessoal é com o constitucionalismo, com o Estado de direito, com o respeito à independência das instituições e com a vida humana", disse Kenyatta.
Sobre o adversário nas eleições, Raila Odinga, Kenyatta indicou que tentará um diálogo após o fim do processo eleitoral. No entanto, criticou a decisão do rival de boicotar o pleito.
"O Tribunal Supremo validou seu recurso e ele decidiu ignorar o resto da sentença. Não é possível escolher exercer seus direitos e depois se queixar das consequências dessa escolha", avaliou.
Apesar da baixa participação registrada, o presidente afirmou que o resultado das eleições é uma constatação da vontade do povo e destacou que 90% dos que já tinham votado nele em agosto repetiram a escolha na última quinta-feira.
Pouco depois da confirmação da vitória, os eleitores de Kenyatta lotaram as ruas de várias cidades do Quênia para comemorar que o presidente ficará no cargo por mais cinco anos.
Depois da anulação judicial das eleições realizadas em 8 de agosto deste ano, Kenyatta recebeu 98,26% na repetição organizada na última quinta-feira. A oposição boicotou o pleito por considerar que não havia as medidas necessárias para evitar que as irregularidades já ocorridas voltassem a acontecer.
O boicote do principal partido de oposição, a Super Aliança Nacional, fez com que a participação caísse de 79,5% em agosto para 38,9% na repetição do pleito.
Em discurso realizado hoje, o presidente pediu que os cidadãos se lembrem que "seus vizinhos continuarão sendo vizinhos apesar dos resultados das eleições".
Além disso, Kenyatta disse aos seus eleitores que o pleito ainda não terminou. O presidente considera muito provável que a vitória seja "submetida a um exame constitucional através dos tribunais".
As declarações eram uma referência à possibilidade de a oposição tentar impugnar os resultados do pleito na Justiça.
"Demonstrei repetidamente que me submeterei à lei e à vontade geral. Meu compromisso pessoal é com o constitucionalismo, com o Estado de direito, com o respeito à independência das instituições e com a vida humana", disse Kenyatta.
Sobre o adversário nas eleições, Raila Odinga, Kenyatta indicou que tentará um diálogo após o fim do processo eleitoral. No entanto, criticou a decisão do rival de boicotar o pleito.
"O Tribunal Supremo validou seu recurso e ele decidiu ignorar o resto da sentença. Não é possível escolher exercer seus direitos e depois se queixar das consequências dessa escolha", avaliou.
Apesar da baixa participação registrada, o presidente afirmou que o resultado das eleições é uma constatação da vontade do povo e destacou que 90% dos que já tinham votado nele em agosto repetiram a escolha na última quinta-feira.
Pouco depois da confirmação da vitória, os eleitores de Kenyatta lotaram as ruas de várias cidades do Quênia para comemorar que o presidente ficará no cargo por mais cinco anos.
Depois da anulação judicial das eleições realizadas em 8 de agosto deste ano, Kenyatta recebeu 98,26% na repetição organizada na última quinta-feira. A oposição boicotou o pleito por considerar que não havia as medidas necessárias para evitar que as irregularidades já ocorridas voltassem a acontecer.
O boicote do principal partido de oposição, a Super Aliança Nacional, fez com que a participação caísse de 79,5% em agosto para 38,9% na repetição do pleito.
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