Oposição do Quênia manterá protestos e apresentará recursos contra eleições
Nairóbi, 31 out (EFE).- O líder da oposição do Quênia, Raila Odinga, anunciou nesta terça-feira que sua coalizão continuará convocando manifestações e apresentando recursos contra os resultados das eleições da última quinta-feira, nas quais o presidente Uhuru Kenyatta venceu com 98% dos votos.
Odinga, que se retirou da corrida presidencial poucos dias antes da votação, pediu "diálogo nacional" para resolver o conflito gerado por uma "farsa eleitoral" cujos resultados "não podem ser mantidos".
"Não podemos permitir que dois megalômanos (Kenyatta e seu vice-presidente, William Ruto) destruam a democracia para a qual tanto lutámos", afirmou Odinga, que denunciou que ambos querem "transformar o Quênia em um regime de partido único".
"Se os resultados destas eleições forem mantidos, será o final da votação como meio para instaurar um governo no Quênia".
O líder da Super Aliança Nacional (Nasa, na sigla em inglês) reiterou que exige a realização de "eleições livres, justas e críveis como ordenou o Tribunal Supremo" na sentença na qual anulou os resultados o pleito de 8 de agosto.
A Comissão Eleitoral anunciou que 38,9% do eleitorado votou na repetição das eleições presidenciais, número que Odinga rebaixa para 18%.
"A Comissão inflou os números de participação para criar a ilusão de que Kenyatta tem um mandato popular".
O líder opositor também indicou que o chamado Movimento de Resistência Nacional, organizado por sua coalizão, se encarregará de implementar um "enérgico programa de boicote econômico e manifestações pacíficas".
"Se não há justiça para o povo, não haverá paz para o governo".
Além disso, Odinga anunciou a criação de uma assembleia popular para "lutar pela volta ao Estado de direito" até que seja eleito "um presidente legítimo", a fim de promover uma reforma constitucional.
Por último, o político denunciou que o partido de Kenyatta, o Jubileu, "criminalizou a divergência" ao perseguir as manifestações convocadas pela Nasa contra as eleições, nas quais afirmou que 60 pessoas morreram, número que contrasta com as 14 mortes informadas pela imprensa local.
A oposição se nega a reconhecer a vitória de Kenyatta ao considerar que a falta de reformas no seio da Comissão Eleitoral fez com que o pleito não tenha oferecido de garantias democráticas para evitar a repetição da fraude que provocou o anulação judicial da votação de 8 de agosto.
Odinga, que se retirou da corrida presidencial poucos dias antes da votação, pediu "diálogo nacional" para resolver o conflito gerado por uma "farsa eleitoral" cujos resultados "não podem ser mantidos".
"Não podemos permitir que dois megalômanos (Kenyatta e seu vice-presidente, William Ruto) destruam a democracia para a qual tanto lutámos", afirmou Odinga, que denunciou que ambos querem "transformar o Quênia em um regime de partido único".
"Se os resultados destas eleições forem mantidos, será o final da votação como meio para instaurar um governo no Quênia".
O líder da Super Aliança Nacional (Nasa, na sigla em inglês) reiterou que exige a realização de "eleições livres, justas e críveis como ordenou o Tribunal Supremo" na sentença na qual anulou os resultados o pleito de 8 de agosto.
A Comissão Eleitoral anunciou que 38,9% do eleitorado votou na repetição das eleições presidenciais, número que Odinga rebaixa para 18%.
"A Comissão inflou os números de participação para criar a ilusão de que Kenyatta tem um mandato popular".
O líder opositor também indicou que o chamado Movimento de Resistência Nacional, organizado por sua coalizão, se encarregará de implementar um "enérgico programa de boicote econômico e manifestações pacíficas".
"Se não há justiça para o povo, não haverá paz para o governo".
Além disso, Odinga anunciou a criação de uma assembleia popular para "lutar pela volta ao Estado de direito" até que seja eleito "um presidente legítimo", a fim de promover uma reforma constitucional.
Por último, o político denunciou que o partido de Kenyatta, o Jubileu, "criminalizou a divergência" ao perseguir as manifestações convocadas pela Nasa contra as eleições, nas quais afirmou que 60 pessoas morreram, número que contrasta com as 14 mortes informadas pela imprensa local.
A oposição se nega a reconhecer a vitória de Kenyatta ao considerar que a falta de reformas no seio da Comissão Eleitoral fez com que o pleito não tenha oferecido de garantias democráticas para evitar a repetição da fraude que provocou o anulação judicial da votação de 8 de agosto.
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